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Em 2021, mais de 26 mil atendimentos e 8 mil internações relacionadas à endometriose foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doença, que ocorre quando fragmentos do endométrio – tecido que reveste a parte interna do útero- saem da região uterina, já atinge cerca de 8 milhões de mulheres no Brasil com sintomas que podem ser confundidos com cólicas mais fortes. Especialistas reforçam que dores e sangramentos mais intensos devem ser avaliados, além da prevenção anual.
O endométrio, ao se movimentar para além do corpo uterino, pode chegar aos ovários, intestino e até bexiga. A coordenadora do curso de Enfermagem do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Teresina, Mauryane Lopes, explica que a presença dessa mucosa fora das paredes do útero é confirmada por exames de imagem, como o ultrassom pélvico. “Essa ocorrência é bem mais frequente do que imaginamos. Muitas mulheres queixam-se de cólicas menstruais mais intensas, desconforto durante o sexo, dificuldade para engravidar e até alteração intestinal. Sentir dor não é normal, assim como sangramentos excessivos. Qualquer sintoma deve ser avaliado por um profissional especializado”, alerta a professora.
Ainda que não tenha cura, o diagnóstico tardio da endometriose torna-se um problema para a redução dos impactos da doença. A enfermeira reforça que, em razão dos sintomas serem confundidos com cólicas menstruais um pouco mais fortes, e pelos exames preventivos habituais também não serem específicos para o reconhecimento das lesões, as pacientes descobrem a enfermidade em estágios mais avançados. “Imaginem só, uma em cada 10 mulheres no Brasil ter a endometriose. E essas são as que iniciaram algum tratamento. Esse número pode se tornar maior e, quanto mais se demorar o conhecimento de um diagnóstico, mais a doença vai se espalhando pela região abdominal, podendo causar a infertilidade e obstrução das trompas, relacionados à questão anatômica prejudicada pelo endométrio. Então, é extremamente importante a consulta regular com um ginecologista ou profissional especializado na saúde da mulher. Assim, teremos grande possibilidade de detecção e o tratamento precoce”, finaliza Mauryane Lopes
Embora não haja cura, a endometriose pode ser descoberta precocemente e tratada para que não interfira nas atividades rotineiras da paciente. Já os tratamentos podem variar de situação para situação, levando em conta os sintomas, duração das dores e a idade da mulher.
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