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14° salário do INSS virou novela e ninguém sabe o que vai acontecer

Se não acontecer nesta semana, dificilmente irá emplacar em 2020 o 14° salário para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Que está para ser votado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

O Governo Federal adiantou o 13° salário aos aposentados e pensionistas do INSS, medida tomada para ajudar esse grupo durante a pandemia do novo coronavírus. Muitos segurados aproveitaram para usar o valor para bancar despesas com médicos e remédios.

Existem duas propostas sobre o tema em andamento no Congresso Nacional: projeto de iniciativa popular no Senado Federal e uma emenda de Medida Provisória (MP). Ambas irão passar por votação nos próximos dias.

O autor da iniciativa popular foi o advogado Sandro Gonçalves, que conseguiu 20 mil assinaturas. No dia 2 de dezembro, ele foi convidado pelo colégio de líderes do Senado, para conversarem sobre a aprovação.

“Fui convidado para dar explicações sobre o projeto aos líderes. Vamos negociar essa aprovação.”, diz Gonçalves.

Já a segunda proposta é do senador Paulo Paim (PT-RS), que acredita que a aprovação será difícil, porém caso seja aprovada deverá ser paga no próximo ano.

“Vamos insistir, mesmo que fique para o ano que vem, porque a crise vai continuar”, comenta Paim.

Entretanto, acredita-se que a Medida Provisória tenha mais chances de ser aprovada, porque não tem risco de passar por alterações e precisar retornar à Câmara dos Deputados, o que geraria novas etapas para sua aprovação. Para ser validada, bastará inclui-la nas pautas de votações dos próximos dias.

Sendo aprovado o 14° salário do INSS, deverá aumentar os gastos das contas do governo. Tanto o ministro Paulo Guedes quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), são contra ao aumento de despesas e a quebra do teto de gastos.

Importante, a MP perderá sua validade no fim de janeiro de 2021.

“É uma corrida contra o tempo e sabemos que o governo é pouco favorável devido à crise fiscal”, diz o deputado Zé Silva (Solidariedade-MG).

Será que essa novela terá um final feliz ou os próximos capítulos serão arrastados, deixando muita gente aborrecida com os acontecimentos?

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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