A Inteligência Artificial no mercado de trabalho chegou para ficar. Gostando ou não, daqui para frente essa nova tecnologia irá se expandir cada vez mais, atingindo todos os setores e basicamente todos os serviços.
A premissa é de que, com a inteligência artificial, teremos soluções muito mais eficientes e econômicas, que permitirão com que os trabalhadores possam se concentrar em objetivos mais criativos, tal como automatizar os processos e tarefas repetitivas.
Contudo, essa transformação do mercado por parte da inteligência artificial significa que cerca de 16 milhões de trabalhadores, ou seja, 14% da força de trabalho do país, será atingida, conforme aponta o estudo elaborado pela McKinsey Global Institute.
Para especialistas, esse número pode ser ainda maior nos próximos anos, mas não estamos falando de algumas décadas, mas sim, nos próximos 5 anos, mais especificamente até 2030.
A partir dessa transformação, a adaptação às novas demandas do mercado será não somente um desafio para os trabalhadores brasileiros, como uma oportunidade para quem souber aproveitar essas mudanças.
Existem diferentes desafios e preocupações com a inteligência artificial no mercado de trabalho, do qual, entre tantos, podemos citar dois: o deslocamento de emprego e a desproporção de competências.
Segundo o relatório do McKinsey Global Institute, até 375 milhões de trabalhadores, ou seja, 14% da força de trabalho global, podem precisar mudar de carreira até 2030, graças à automação e a inteligência artificial.
Além disso, um estudo da OCDE apontou que, embora a automação e IA criem novas oportunidades de trabalho, essa mesma exigência agravará o descompasso de competências, com o aumento da demanda por trabalhadores com habilidades cada vez mais avançadas e complexas.
Existem várias habilidades que a inteligência artificial não pode substituir, e muito provavelmente, empregos que envolvam essas habilidades terão os menores impactos quanto a implementação de novas tecnologias. Alguns exemplos de habilidades que não podem ser facilmente substituídas pela tecnologia são:
Empatia e inteligência artificial — onde empregos que requerem empatia e subjetividade humana, como psicologia, enfermagem e assistência social, que dependem da emoção humana, serão pouco afetadas pela tecnologia quanto a empregos.
Criatividade e inovação — enquanto a IA poderá criar arte, música, entre outras, a criatividade humana tem algo que nenhuma tecnologia tem, emoção, profundidade e contexto, do qual máquinas, pelo menos nas próximas décadas, não conseguirão capturar.
Habilidades estratégicas — líderes, gestores e empreendedores exercem muitos julgamentos baseados em combinação de dados, experiência prática e puramente intuição, variáveis das quais algumas delas são competências e sentimentos humanos que máquinas não podem reproduzir.
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