Para que um novo benefício possa surgir no país, normalmente ele precisa ser apresentado como um Projeto de Lei (PL) no Congresso Nacional. No Congresso o PL passa pelo aval de suas duas casas, sendo elas a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
Dessa forma, cabe aos senadores e deputados federais, verificarem a constitucionalidade de uma proposta para verificar se um novo benefício pode ou não ser disponibilizado pela população.
O assunto no Congresso é sério, pois, não basta apenas votar no benefício, é necessário também encontrar uma fonte de recursos que possa bancar os novos benefícios, afinal, sem indicação de uma fonte e caso o benefício fosse liberado, isso acabaria aumentando a dívida pública.
Nesse sentido, hoje nós falaremos sobre três benefícios que estavam cotados para sair este ano, ao menos, era o que muita gente queria, mas que, infelizmente, não deve mais sair do papel, ao menos não por enquanto.
Um dos benefícios mais esperados para este ano era o pagamento do 14º salário para os aposentados, pensionistas e demais segurados do INSS. Apesar de ser cogitado a mais de dois anos, o benefício ficou bem próximo de uma possível aprovação.
Ocorre que, restava apenas uma Comissão da Câmara analisar o Projeto de Lei que institui a criação do 14º salário, todavia, quando o texto seguia para votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira, retirou o texto de pauta, designando a medida para uma Comissão Especial.
Como consequência, todo avanço que a proposta teve nos últimos anos foi zerada e a proposta passou então para ser analisada por uma Comissão Especial que já a alguns meses está aguardando Criação de Comissão Temporária pela mesa diretora da Câmara.
Outro benefício muito esperado e que não deve nem ao menos sair do papel diz respeito ao Auxílio permanente para mães solteiras no valor de R$ 1.200.
Este benefício, de fato, possui praticamente zero chances de ser aprovado, tendo em vista que desde sua criação em 2021 o texto segue sem movimentações, na Câmara dos Deputados.
Além de falta de movimentação, não há apoio político suficiente para que o texto possa ganhar forças no Congresso e ser ao menos votado, dessa forma, as mulheres de baixa renda que esperam pelo benefício não devem contar com o mesmo, pois, quase não há chances de aprovação.
Outra proposta, essa dizendo respeito ao Projeto de Lei 6.485/19 em discussão no Senado Federal, pede o fim da necessidade das autoescolas para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A e B.
Para a autora da proposta, a senadora Kátia Abreu, os custos das autoescolas para tirar a CNH acabam onerando os brasileiros de baixa renda, tendo em vista que em determinadas localidades o processo na autoescola pode chegar aos R$ 3 mil.
Para a senadora, caso não fosse mais obrigatório às autoescolas para tirar a CNH, os custos do processo de emissão do documento poderiam cair em mais de 80%.
No entanto, este é outro Projeto que ainda depende da aprovação do Senado e posteriormente da Câmara, todavia, devido à demora na análise da proposta e o baixo apoio político de parlamentares ao tema, a proposta não deve sair do papel, ao menos não nos próximos meses.
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