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3 preocupações que todo mundo tem sobre IFRS – e como resolvê-las

por jornalcontabil
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A harmonização das Normas Brasileiras de Contabilidade com as Normas Internacionais é um processo que caminha a passos firmes, mas que ainda causa muitas dúvidas na comunidade contábil, bem como aos participantes do mercado financeiro. Por isso reunimos aqui as respostas às 3 questões que mais preocupam e interessam aos profissionais de contabilidade, auditoria, controladoria, analistas de mercado e finanças, além de uma dica quente para quem trabalha na área direta ou indiretamente.

  1. IFRS 9 (instrumentos financeiros) passa a vigorar em 2018

A partir de janeiro de 2018, instituições financeiras e empresas em geral de grande porte de mais de cem países que adotam o padrão contábil IFRS terão um novo modelo para mensurar e reconhecer seus instrumentos financeiros nas demonstrações contábeis. Perdas e ganhos com títulos de dívida, ações, derivativos e outros terão de ser lançados nesse novo formato.

A nova norma vai substituir a atual IAS 39, e apesar de ser complexa, a utilização da IFRS 9 tende a facilitar a preparação das demonstrações contábeis e a sua análise por terceiros.

Mas é preciso compreender bem os novos procedimentos de mensuração e reconhecimento de instrumentos financeiros, e entender os principais impactos nas demonstrações contábeis apresentadas ao público em geral. Nesse ponto, corremos contra o relógio…

  1. IFRS 15 (reconhecimento de receitas) também entra em vigor em 2018

Se os profissionais já estavam preocupados com o pouco tempo para compreender e saber como aplicar uma norma tão complexa como a IFRS 9, saiba que a situação é ainda mais delicada, pois há outra grande mudança no caminho: a IFRS 15 também deve entrar em vigor em 2018. Estava prevista para 2017, mas o início de sua vigência foi postergado pelo IASB para o início de 2018.

A IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes substituirá várias regras contábeis para reconhecimento de receitas. Esse modelo único busca trazer maior consistência e comparabilidade das práticas para reconhecimento de receitas entre setores, jurisdições e mercados de capitais.

  1. IFRS 13 (Valor Justo) já está valendo, mas ainda gera dúvidas

Além das preocupações com o que está por vir, os profissionais de contabilidade, auditoria, controladoria, analistas de mercado e finanças já estão se deparando com muitas dúvidas na adaptação às normas em vigor, como é o caso da mensuração do valor justo, presente no Pronunciamento Técnico CPC 46 e na IFRS 13, e em vigor desde janeiro de 2013.

É bom lembrar que o conceito de valor justo contido no Pronunciamento Técnico CPC  46 exige certo nível de subjetividade, em parte esclarecida com o estabelecimento de uma hierarquia que classifica em três níveis as informações aplicadas nas técnicas de avaliação utilizadas na mensuração do valor justo de ativos e passivos.

Dica quente para profissionais de contabilidade, auditoria, controladoria, analistas de mercado e finanças

Os desafios para lidar com a harmonização das normas contábeis brasileiras ao IFRS são muito grandes e exigem constante estudo e atualização. Uma das melhores formas de conseguir isso é participando de eventos com os melhores profissionais do país. E um deles vai acontecer em São Paulo, nos dias 19 e 20 de maio: o Seminário Melhores Práticas em IFRS e Pronunciamentos Técnicos CPC, promovido pela Sage | IOB.

O evento vai reunir alguns dos maiores especialistas do país para discutir as melhores práticas em IFRS e os impactos produzidos pelos Pronunciamentos Técnicos CPCs. Destinado a profissionais das áreas contábil, financeira, tributária, auditoria, controladoria, relações com investidores, compliance e planejamento, trata-se de uma oportunidade única de atualização profissional com um time de palestrantes que aliam experiência em projetos de implantação de IFRS no Brasil e exterior, didática e vivência acadêmica.

Aproveite a oportunidade para esclarecer suas dúvidas sobre a implantação do IFRS 9, IFRS 15 e da aplicação das regras preconizadas pelo Pronunciamento Técnico CPC 46 e IFRS 13, entre outros temas. A seleta lista de palestrantes do Seminário inclui Kieran McManus, sócio da PwC, Jarib Brisola Duarte Fogaça, sócio da KPMG, Marcos Peters, professor e escritor, Aderbal Afonso Hoppe, sócio da NK Auditores, Clóvis Luís Padoveze, controller e consultor contábil e financeiro, Lourivaldo Lopes da Silva, sócio da Devout Auditoria e Contabilidade, e Joubert da Silva Jerônimo Leite, sócio e diretor executivo da BR Auditoria e Consultoria, responsável pela coordenação geral e científica do Seminário.

Para obter detalhes da programação do Seminário Melhores Práticas em IFRS e Pronunciamentos Técnicos CPC e realizar sua inscrição, clique aqui.

Matéria: blog.sage

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