Você sabia que existem algumas doenças causadas pelo estresse e que podem afetar a vida profissional? Para muitos, o ambiente corporativo é extremamente tóxico e, em boa parte dos casos, consegue prejudicar a saúde do indivíduo, comprometendo o seu desempenho profissional.
Atualmente, muitas corporações mantêm um estilo competitivo, estimulando os seus funcionários a apresentarem resultados cada vez melhores e trabalharem sob extrema pressão. Como consequência, algumas complicações podem surgir.
Entre eles, estão os prejuízos ao clima organizacional, a queda de produtividade e resultados insuficientes para as metas de cada organização, sem falar na dificuldade que os profissionais passam a ter de se destacarem e crescerem profissionalmente. É fundamental ficar atento à forma como os fatores psicossociais se manifestam no dia a dia.
Além dos prejuízos voltados ao trabalhador com a saúde mental danificada, a própria empresa também pode ser impactada pelas consequências destas conjunturas de vulnerabilidade. Neste âmbito, podemos citar a queda de produtividade, os longos períodos de afastamento dos funcionários adoecidos, comprometimento de um ambiente de trabalho, dentre outros exemplos.
Diante do exposto, vamos falar de 6 doenças de natureza mental ou emocional, que potencialmente podem surgir de más-condições de trabalho. Confira:
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Se sentir ansioso, diante de algumas situações da vida, é algo perfeitamente normal, todavia, uma problemática mais séria pode surgir diante da intensidade, e frequência em que as sensações aparecem.
O acometimento de transtornos intensos de ansiedade costumam estar ligadas a necessidade constante de se provar um bom funcionário e metas fora da realidade.
Outras razões pelas quais uma pessoa pode passar a ter um Transtorno de Ansiedade, porém não se pode negar o impacto que um ambiente de trabalho tóxico possa ter para que a condição se manifeste.
Além da depressão, a quantidade exagerada de demandas para equipes cada vez mais enxutas provoca o chamado estresse ocupacional, mais uma doença mental relacionada ao trabalho. A sua incidência é infinitamente maior do que a depressão nas empresas. Pesquisas apontam que o estresse relacionado ao trabalho atinge nada menos que 70% dos brasileiros.
A ideia de que a tecnologia tornaria a vida profissional mais simples, fácil e ágil, não se provou totalmente verdadeira. Embora os índices de produtividade tenham aumentado nos últimos anos, o acesso às ferramentas de trabalho em qualquer hora e lugar também vêm impactando a vida pessoal e a saúde mental dos colaboradores.
Ter celulares, notebooks e tablets disponíveis mesmo em momentos de lazer também tornou mais fácil ser encontrado por chefes, clientes e colegas. A consequência disso é uma maior ansiedade e senso de urgência em resolver pendências, mesmo em horários que deveriam ser de folga e relaxamento. Não surpreende, portanto, os elevados indicadores de estresse ocupacional na população.
Muitos definem essa condição, como um nível acima da ansiedade, caracterizado por crises intensas, em que geralmente é relatado uma grande perda de controle, ou até mesmo a sensação de que irá morrer.
A condição pode se confundir com um ataque cardíaco, e no âmbito do trabalho, pode se desdobrar de diversos fatores estressores que costumam se repetir no ambiente laboral.
É uma doença que acomete milhares de brasileiros, já sendo comum que os sintomas tenham se originado no trabalho. Em suma, a condição conta com sintomas variados, difíceis de listar, de modo que torna-se essencial o acompanhamento profissional.
Atualmente, a depressão é uma das maiores razões pelas quais pessoas se afastam das atividades laborais.
Finalizando, temos uma condição intrinsecamente ligada ao trabalho, já foi reconhecida como uma doença ocupacional. A síndrome está associada a um esgotamento intenso ou cansaço excessivo que atinge tanto o corpo quanto a mente.
Em geral, ambientes competitivos que estimulam o acúmulo de tarefas e impõe metas inatingíveis, são fortes colaboradores para o aparecimento da doença.
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Ao vivenciar situações muito estressantes, o profissional pode desenvolver distúrbios alimentares graves. Dentre eles está a anorexia e a bulimia. A anorexia, por exemplo, é um transtorno alimentar que faz com que a pessoa não se alimente adequadamente, pulando refeições ou passando o dia sem comer.
Já a bulimia é caracterizada pela ingestão excessiva de alimentos e, posteriormente, o indivíduo provoca o seu vômito ou faz uso contínuo de laxantes. Dessa forma, ambas as situações colaboram para a deficiência de nutrientes no organismo, fazendo com que a pessoa se sinta fraca, desanimada ou desenvolva anemia e outras doenças preocupantes.
Por fim, é importante ressaltar que, em muitos casos, tais transtornos surgem para suavizar algumas insatisfações internas, que podem estar diretamente ligadas ao ambiente profissional.
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