A governança corporativa é um novo sistema que dirige, monitora e ainda incentiva as organizações a trabalhar de uma forma mais transparente e eficiente, de forma a garantir o sucesso, o desenvolvimento sustentável da empresa e ainda diminuir os riscos que possam minar o negócio. Esse sistema já se espalhou pelo mundo todo e pode ser dividido em 7 modelos de governança corporativa, confira quais são eles!
Segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), no mundo todo existem dois modelos de governança corporativa, são eles:
Os acionistas são mais dispersos, não participam das ações diárias da empresa e a propriedade está distribuída entre as grandes empresas. Para esse sistema, que prioriza o interesse dos acionistas e onde o foco das organizações é direcionado para o retorno aos acionistas (shareholder oriented), o mercado de ações tem um valor importantíssimo e os investidores institucionais têm uma grande influência — além de serem muito ativos.
É também conhecido como um modelo de governança anglo-saxão, pois é o modelo mais tradicional nos Estados Unidos e na Inglaterra.
O comando das operações diárias fica por conta dos grandes acionistas. Diferente do Outsider System, nesse modelo não há muita influência nem muito ativismo por parte de investidores institucionais, mas há a presença de grupos industriais-financeiros — muitas vezes bastante diversificados — e a estrutura de propriedade é mais concentrada.
Nesse modelo, ao invés do foco das organizações potencializar o retorno para os acionistas, o foco é no retorno para aqueles que têm papel direto ou indireto na gestão e nos resultados da organização (stakeholder oriented), como os clientes, os colaboradores, as comunidades, os fornecedores, o governo, etc.
Esse é o modelo de governança presente na Europa Continental e também no Japão.
Além dos dois modelos apresentados pelo IBGC, existem outros cinco modelos de governança corporativa que são tradicionais, segundo Maria José Leal e Walter Camuri, são eles:
É basicamente o mesmo modelo apresentado pelo IBGC, o Outsider System, suas principais características são o controle por parte dos acionistas, a separação entre propriedade e gestão, além da proteção dos acionistas minoritários. O modelo propõe um código de boas práticas tanto por parte de instituições do mercado de capitais como por parte dos investidores institucionais.
As instituições bancárias têm uma forte presença nesse modelo de governança corporativa, a gestão é compartilhada entre empresa e acionistas e é aberta para diversos interesses. Nesse modelo o mercado de capitais não tem muita presença como no Anglo-Saxão.
Muito semelhante ao modelo de governança corporativa Alemão, mas apesar da gestão ser compartilhada entre as corporações, não chega a ser aberta para interesses diversos. Além disso, a tendência é de que se abra mais espaço para o mercado de capitais já que o número de investidores tem crescido na Bolsa de Tóquio.
A propriedade nesse modelo é concentrada e, na sua grande maioria, as organizações são familiares ou controladas por grupos consorciados. As forças externas não são muito atuantes e não há muita proteção para os acionistas minoritários, o que gera muitos conflitos de agenciamento.
Dos modelos de governança corporativa esse é o que ainda está em fase de desenvolvimento, mas já existe uma predominância da alavancagem e a propriedade concentrada voltada para o interesse dos acionistas majoritários, que gera praticamente os mesmos conflitos existentes no modelo Latino-Europeu.
Matéria Original: https://blog.sage.com.br/gestao-contabil/7-modelos-de-governanca-corporativa/
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