O Carnaval sempre foi uma das datas mais aguardadas pelos brasileiros. Contudo, a pandemia de Covid-19, que se estende por mais um ano, fez com que muitas capitais e cidades do interior cancelassem seus blocos e suas programações.
Diante desse cenário, um levantamento realizado na primeira quinzena de fevereiro, pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG), apontou que 82,1% dos mineiros são contra a realização do Carnaval neste ano. Outros 15,4% disseram que são indiferentes à celebração e apenas 2,6% são favoráveis.
De acordo com o economista da FCDL-MG, Vinicius Carlos Silva, entre as principais justificativas para esse resultado estão a incerteza provocada pela pandemia, com o surgimento da variante Ômicron, e a cautela com o cenário econômico que, por sua vez, se mostra instável e impacta diretamente na confiança da população.
“Não à toa, a pesquisa também demonstrou que 79,5% dos entrevistados pretendem ficar em casa para se proteger e, ao mesmo tempo, economizar. Outros 17,9% irão continuar trabalhando e 2,6% irão fazer pequenas viagens para o interior de Minas Gerais ou outro estado”, complementa Vinicius Carlos.
Outra questão abordada pelo levantamento da FCDL-MG foi a respeito do funcionamento das empresas durante o Carnaval. Alguns municípios, entre eles Belo Horizonte, decretaram que o período não será feriado e que, portanto, comércio e demais atividades podem funcionar normalmente.
Diante disso, 38,5% dos entrevistados não têm certeza se irão trabalhar, pois acreditam que ainda não está claro o suficiente que as empresas irão funcionar normalmente no período de Carnaval.
33,3% afirmaram que irão trabalhar e 28,2% não irão. “A única certeza que os entrevistados mostraram foi que a informação oficial referente à folga do dia ainda não está clara e está demorando sua decisão. Isso impede a realização de programações e cria insatisfação dos consumidores”, ressalta o economista da FCDL-MG.
Com o intuito de antecipar as intenções futuras dos entrevistados, a pesquisa apurou que 18,2% dos mineiros preferem aguardar e investir, de uma maneira diferenciada, na comemoração do Réveillon. 14,3% vão esperar o Natal, enquanto 11,7% não estão propícios a celebrar/comemorar nenhuma data.
Dia das Mães vem em seguida com 10,4% da preferência. Páscoa e Festa junina (São João) aparecem com 7,8% cada, e férias escolares e Dia das Crianças com 6,5%. Outras datas, entre elas Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Finais de semana, não tiveram destaque sozinhas, mas juntas somam 16,7%.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais integra o Sistema CNDL, uma das maiores redes representativas do segmento, que congrega toda a classe empresarial lojista de comércio e serviços do país.
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