Cartão, carnês e financiamentos de veículos são os principais pilares que comprometem renda no Brasil
De acordo com recente pesquisa desenvolvida pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 25,3% dos brasileiros estão endividados atualmente.
Durante essa situação de pandemia, o número reflete crescimento se comparado ao mesmo período em 2019, quando foram registrados 23,9% de cidadãos com dívidas no país.
Entre os principais fatores que comprometem as finanças no Brasil estão o cartão de crédito (77,6%), os carnês de pagamento (17,5%) e o financiamento de veículos (10,2%).
Segundo o Banco Central, entre novembro e dezembro de 2019, os juros do cartão de crédito rotativo apresentou variação de 293,9% para 287,1%.
Com a realidade da pandemia, projetos de lei foram levantados no Senado com o objetivo de impor limites aos altos juros cobrados por instituições financeiras, em especial, no cartão de crédito e no cheque especial.
Apesar de não ser novidade, a ideia ganhou força devido aos graves impactos sociais e econômicos que estão sendo causados pela pandemia de Covid-19.
Quanto aos carnês de pagamento em lojas e ao financiamento de veículos, muitas empresas tem se mobilizado para ampliar o prazo de pagamento, juros e até mesmo adiar parcelas sem gerar taxas extras aos clientes.
No entanto, a situação segue delicada devido o cenário econômico atual.
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Como lidar com o principal vilão?
Com 77,6%, o cartão de crédito é o principal vilão quando o assunto são dívidas.
Para lidar com essa forma de crédito, no entanto, é preciso saber escolher priorizando, por exemplo, um cartão sem anuidade que pode ser obtido em uma conta digital.
Se seu cartão de crédito atual cobra anuidade, o primeiro passo é bloquear ou cancelar para, então, trocar por uma opção sem taxas.
Além disso, outra medida é quitar a fatura do cartão com empréstimo.
Se a fatura está atrasada, com um alto valor e não é possível pagar o mesmo integralmente, uma opção é buscar uma modalidade de empréstimo com baixas taxas de juros, como o consignado, e quitar a fatura à vista, livrando-se de uma dívida maior.
A comparação de taxas e formas de pagamento é fundamental.
Por último, a melhor forma de lidar com o cartão de crédito é, sem dúvida, evitando compras por impulso ou, ainda, priorizar compras no débito.
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