O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), nesta quarta-feira (16), manteve a taxa básica de juro da economia, a Selic, em 2%. Essa decisão já era esperada pelo mercado, que acreditava na manutenção da taxa, devido uma combinação entre comunicação do Banco Central, surpresas positivas nos dados de atividade e manutenção do risco fiscal.
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Com a permanência da taxa referencial de juros, parece que está chegando ao fim o ciclo de corte, que teve início em julho de 2019 e novo cortes consecutivos na Selic.
Os investimentos com a selic em 2%.
Como se comporta o mercado com a taxa de juros em 2% ao ano, a renda fixa, como poupança, CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e títulos do Tesouro Selic pagam menos, já que seu rendimento é atrelado à taxa Selic ou à taxa DI, muito próxima da taxa básica de juro.
A poupança tem uma perda em seu rendimento para a inflação desde o ano passado. Quem deixa o dinheiro aplicado na poupança continuará a ver um aumento gradativo do valor, mas, o dinheiro ficará menor porque haverá uma redução no poder de compra da pessoa que investiu o dinheiro. Ou seja, a inflação é maior que o rendimento da poupança.
Nova regras
O cálculo deve ser feito da seguinte forma: enquanto um investidor que tenha 9.000 reais aplicados em Tesouro Selic ficará totalmente isento de taxa, outro com 11.000 reais só terá custo referente à taxa de custódia sobre o valor de 1.000 reais que excede os 10.000 reais.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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