Em um cenário com a taxa básica de juros baixa e com os investidores buscando outras aplicações financeiras, os fundos de investimento imobiliários são uma alternativa para investir em imóveis e outros ativos relacionados ao mercado imobiliário.
Nesse modelo de investimento, o aplicador adquire através das cotas algumas partes de imóveis como shopping centers, hospitais, instituições de ensino, entre outros.
Para investir nos fundos de investimento imobiliários, o investidor precisa entender que as cotas dos fundos são negociadas em Bolsa de Valores e sua valorização está diretamente relacionada a taxa de ocupação dos imóveis, no caso de recebíveis de fundos o risco de crédito dos emissores dos títulos.
Além disso, cada fundo possui custos como a taxa de administração, taxa de corretagem e em alguns casos o recolhimento do imposto de renda, como ocorre nos investimentos em ações.
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De acordo com o assessor de investimentos, Ricardo Czapski, da WFlow – escritório Private especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos, investir em um fundo imobiliário pode ser uma opção melhor do que adquirir um imóvel.
“Nesse investimento o aplicador consegue diversificar em uma série de imóveis, se tornando sócio de empreendimentos de setores diversos, por exemplo. É uma alternativa de investimento além das ações, pois a volatilidade tende a ser menor e também há a possibilidade de distribuição dos dividendos”, afirma Ricardo.
É importante o investidor que pretende aplicar em fundos de investimento imobiliários, avaliar e fazer algumas observações sobre o cenário macroeconômico e microeconômico, gestora que administra o fundo, analisar o portfólio com a localização e contrato dos imóveis, além da rentabilidade e risco.
“Como esse investimento é administrado por um gestor profissional, o ideal é que o investidor busque informações sobre a liquidez do fundo, sobre quais imóveis são o objeto alvo do fundo, faça a escolha respeitando o seu perfil de risco e tenha objetivos a longo prazo.
É importante ressaltar que caso o imóvel tenha algum impacto ou desvalorização, isso poderá causar reflexos no fundo”, finaliza Ricardo Czapski.
Por Ricardo Czapski.
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