Imagine esta situação: o cliente lhe aborda e não encontra o produto que deseja. Você diz que não tem este produto agora, mas que em três dias pode disponibilizar para ele, pois irá pedir ao fornecedor imediatamente.
O cliente, que está apressado para finalizar o serviço, agradece e vai à loja ao lado para conseguir o material. E lá se foi a venda.
Salvo em alguns casos específicos, esse é um típico erro de gestão, conhecido como ruptura ou quebra de estoque.
Esse erro leva o dinheiro que iria para o caixa da empresa direto ao do concorrente. Essa falha pode causar prejuízos significativos tanto no varejo quanto na indústria. A boa notícia é que há ações estratégicas para evitar isso.
Geralmente se trabalha com altos níveis de estoque para evitar este tipo de situação e é possível encontrar no estoque um grande investimento, mas essa não é a melhor opção.
A gestão das mercadorias em estoque é a chave do sucesso nesta situação e tem reflexo direto no faturamento da empresa para melhor ou para pior. No varejo, isso é ainda mais perceptível.
Quando a gestão é eficiente, há um controle das entradas e saídas de produtos para prevenir falta de itens de maior procura e evitar que se compre itens que não giram ficando, dessa forma, muito dinheiro parado no estoque.
Mas quando não há gestão, há ruptura de estoque, ou seja, é quando o consumidor busca algo em sua loja ou indústria e não encontra e, por consequência, vai no concorrente para realizar a compra.

Para evitar a ruptura ou quebra de estoque ou então manter dinheiro parado lá por muito tempo, veja algumas dicas:
1. Boa escolha de fornecedor para evitar receber produtos com atraso, errados ou com defeito;
2. Planejamento de prazos e volume de compra;
3. Controle e organização com ferramentas para identificar a periodicidade das compras, como também saber quais produtos estão em estoque.
4. Melhoria no mix de produtos;
5. Agilidade ao repor o estoque;
6. Controle atualizado do estoque por planilha ou sistema;
7. Auditoria de estoque;
8. Definição de níveis de estoque de segurança.
Com estas simples ações, é possível melhorar a eficiência quanto à gestão do estoque e contribuir ainda mais com a longevidade das empresas.
Por Filipe Colombo é CEO da Anjo Tintas, indústria de tintas com mais de 30 anos no mercado.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Nos siga no
Google News
Participe do nosso grupo no
WhatsApp