Você conhece a chave PIX? A nova modalidade de transação bancária que entrará em vigor a partir de novembro promete revolucionar a forma como lidamos com a sua vida financeira.
O Banco Central criou a Chave Pix – lançado oficialmente no dia 5 de outubro de 2020 –, que será uma opção muito mais rápida, simples e segura para realizar pagamentos e receber dinheiro.
Para utilizar os benefícios desse novo método será necessário cadastrar uma chave, que utilizará, como meio de endereçamento, o número de celular com DDD; endereço de e-mail; CPF ou CNPJ e um código aleatório gerado por um aplicativo próprio. Após cadastrar a chave Pix na instituição bancária de preferência, o indivíduo estará apto a realizar pagamentos ou recebê-los, sem precisar fornecer informações sobre a sua conta.
A transação digital é totalmente criptografada e poderá ser realizada 24h por dia, sete dias da semana.
Não importa se é feriado ou tarde da noite, o dinheiro cai na conta do destinatário em até 10 segundos, independentemente do banco e sem limites de valores. E sabe o que é melhor?
O custo zero para pessoas físicas. Para pessoas jurídicas, as taxas são bem menores do que as já aplicadas nas transações convencionais como Ted e Doc.
Uma dica para o empresário é conferir as condições dos bancos, pois na corrida por adesões, algumas instituições e fintechs também estão oferecendo tarifa zero do Pix para Pessoa Jurídica, sem contar algumas outras vantagens como cash back, por exemplo. Parece até sonho, não é?
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Entretanto, há um limite de adesões de chaves: cinco para pessoas físicas e até 20 para pessoas jurídicas. Não será possível cadastrar a mesma chave para vários bancos. Em outras palavras, se a pessoa utilizou o CPF/CNPJ como chave de um banco, ela só poderá ser utilizada como chave para outro banco, caso seja solicitada portabilidade.
Mas não se preocupe, ainda tem a opção de cadastrar diferentes telefones e e-mails para diferentes bancos, seguindo os limites de chaves para PJ e PF.
Essa modalidade trará grandes impactos, como a redução de custos de tarifas e a disponibilidade imediata do dinheiro.
Imagine um lojista que, ao realizar uma venda, terá a opção de receber através de sua chave Pix, e ainda ter o valor disponível em sua conta instantaneamente, pagando por este serviço uma tarifa infinitamente menor do que as tarifas das máquinas de cartões. Isso sim é benefício!
O Pix não veio para extinguir Teds, Docs, boletos e débitos, mas para democratizar o uso dos meios de pagamentos, permitindo que até quem não possui conta bancária tenha sua chave PIX para realizar e receber pagamentos, através do QR Code do Cidadão, disponível por meio de aplicativo.
Além disso, aumentará o controle do governo contra a sonegação ou crimes contra o sistema financeiro.
Através de um rastreamento, o Banco Central receberá de imediato as movimentações de quem paga e quem recebe.
Mas como nem tudo pode ser tão perfeito, o PIX pode ser a porta de entrada para a “releitura” da CPMF, uma vez que a tendência é que as transações sejam cada vez mais digitais.
Por enquanto, o que nos resta é aguardar as novas surpresas desse sistema de pagamento inovador. E você, já cadastrou sua chave Pix?
Por Elisângela Castelo é CEO da Innove Contábil & Empresarial e Diretora Comercial do Fórum 3C
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