O empréstimo consignado teve sua margem ampliada pelo Governo Federal, durante a pandemia do novo coronavírus. Mas, uma outra ajuda prometida, ainda não foi aprovada, a proposta que suspendia o pagamento das prestações da operação de crédito, que continua no Congresso Nacional.
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Seria uma forma de beneficiar os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que estavam com contratos de empréstimo consignado. A ideia era adiar o vencimento das parcelas par o fim do contrato, e quitação das mesmas sem acréscimo de juros ou inscrição no cadastro de inadimplentes.
Proposta de suspensão do consignado
O senador Otto Alencar (PSB-BA) é o autor do Projeto de Lei 1328/2020, que caso for aprovado, irá suspender o pagamento de até quatro parcelas de operações de créditos consignados em benefícios previdenciário. A quitação das mesmas seria feita ao final do contrato sem acúmulo de juros. Sendo que o CPF dos beneficiários não seria negativado.
Na verdade, o texto alteraria a Lei n° 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe a autorização para desconto de prestações de em folha de pagamento. A medida proposta pelo senador, seria valida até o dia 31 de dezembro de 2020, quando termina o estado de calamidade pública.
O Projeto de Lei foi aprovado pelo Senado no dia 18 de junho e, em seguida, encaminhado para a Câmara dos Deputados para votação. Porém, a proposta não teve qualquer alteração por parte da Câmara.
Qual a chance do projeto ser aprovado?
Como o projeto só valeria até o final de dezembro, quando termina o estado de calamidade pública, não será aprovado em 2020, por estar muito em cima. Isso porque, ainda é necessário o parecer das comissões respectivas e votação no plenário.
Só lembrando, que o Senado aprovou o projeto, porém, a Câmara dos Deputados ignorou a medida.
Então, amigo aposentado e pensionista, não conte com esse Projeto de Lei, porque não sairá do papel e não será aprovado em 2020.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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