Na matéria de hoje vamos explicar como fazer o cálculo do aviso prévio, pois, independente se o trabalhador vai trabalhar ou não, ele tem direito a receber uma remuneração.
Continue conosco e fique por dentro do assunto.
Valor da remuneração
O valor será o salário do colaborador no último mês antes do aviso prévio/ número de dias do mês em que o aviso acontecer , multiplicado pelos dias trabalhados.
Veja este exemplo:
Gabriel recebe R$ 2.000,00 e cumpre o aviso prévio do dia 07/04 ao dia 05/05, portanto:
- Aviso prévio correspondente a Abril (calendário comercial 30 dias) -> 2000/30 x 26 dias = R$ 1.733,33;
- aviso prévio correspondente a Maio (mês com 30 dias) -> 2000/30 x 4 dias = R$ 266,6;
- valor a ser pago -> R $1.733,33 + R $266,67 = R $2.000,00.
Quando um funcionário decide sair da empresa, ou ele é despedido, é muito importante que haja uma conversa entre as partes, pois, cada tipo de desligamento tem suas regras de acordo com a CLT.
É importante que os profissionais do RH estejam atentos, pois existem detalhes que podem ocasionar falhas e dores de cabeça no futuro.
Mas vamos falar sobre o principal assunto da nossa matéria, como calcular o aviso prévio indenizado? Veja!
Cálculo do aviso prévio indenizado
Para este cálculo será preciso considerar:
- Salário bruto;
- Adicional noturno;
- Adicionais de periculosidade;
- Assiduidade;
- Insalubridade;
- Média das remunerações variáveis.
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Nessas listas que citamos, é contado:
- Comissões;
- Horas extras;
- Prêmios;
- Gorjetas;
- Diárias de viagens, etc.
Lembrando que deve ser acrescentados no cálculo (se for um aviso prévio indenizado por parte do empregador) :
- Valor proporcional de 13° salário;
- O proporcional de férias e ⅓ de férias proporcionais.
- Multa de 40% do FGTS em casos de desligamento sem justa causa.
Conclusão
Todos os trabalhadores que são formalizados, de acordo com a CLT , têm direito ao aviso prévio.
Por isso torna-se primordial ambas as partes saber como ele funciona e saber como calculá-lo também, pois, isto evitará dores de cabeça no futuro.
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Por Laís Oliveira
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