Mais de 9 milhões de trabalhadores tiveram a jornada de trabalho reduzida ou contrato suspenso. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que foi divulgado nesta quinta-feira (28), de abril a dezembro de 2020, 9.849.115 de trabalhadores formais tiveram redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho.
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O BEM (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda) foi criado por causa da pandemia do novo coronavírus, tendo uma duração de oito meses no ano passado.
Mas, segundo o G1 (Portal de Notícias da Globo), o governo avalia prorrogar o programa para continuar protegendo o mercado de trabalho contra os impactos da pandemia de Covid-19.
O programa de manutenção do emprego ajudou muitos brasileiros a não perder seus empregos em 2020, contribuindo com o resultado do emprego formal nos últimos meses. Segundo o Ministério da Economia, o país gerou 142.690 empregos com carteira assinada no ano passado.
O governo estimava preservar 10 milhões de empregos com o programa BEM. No ano passado, até 31 de dezembro, as empresas puderam aderir ao programa, sendo um total de 1.464.517 (53,9%) das empresas que tinham um faturamento abaixo de R$ 4,8 milhões (e 43,4%, acima de 4,8 milhões).
A maior adesão aconteceu em abril, quando quase 6 milhões de empresas aderiram ao BEM; já entre maio e julho, foram 3 milhões; e em agosto e setembro aconteceu uma queda para 1 milhão. A partir de setembro ficou em menos de 1 milhão. Em dezembro, eram 200 mil.
Suspensão dos contratos: 43,6%
Redução de 25% da jornada: 14,7%
Redução de 50% da jornada: 18,9%
Redução de 70% da jornada: 21,9%
Intermitente: 0,9%.
A pandemia atingiu em cheio o setor de serviços, sendo os que mais celebraram acordos:
Serviços: 51,65%
Comércio: 24,39%
Indústria: 20,61%
Construção: 2,24%
Agropecuária: 0,82%
Não identificado: 0,28%.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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