O Governo Federal já bateu o martelo sobre a volta do Auxílio Emergencial, diante da confirmação do retorno do benefício, o governo por hora segue definindo os principais critérios para recebimento, bem como encontrando saídas para custear o pagamento da nova prorrogação.
Nesta terça-feira (23), o novo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, alertou na Live do Valor, projeto do Valor Econômico, que não pode haver “blefe” sobre o valor que vai ser pago na nova prorrogação do auxílio emergencial.
Lira também defendeu que após o pagamento do programa emergencial de transferência de renda será necessário discutir a inclusão de um número maior de pessoas de baixa renda em uma medida permanente e inclusiva de auxílio.
“Todos sabemos que auxílio emergencial é necessário, quatro meses [de duração] é perfeito”, afirmou. “Vamos continuar defendendo um programa permanente [de auxílio]” disse o presidente da Câmara.

Mudanças na nova prorrogação
É importante se atentar as novas mudanças que estão vindo com a nova prorrogação do auxílio emergencial. Dentre as mudanças o cidadão precisa estar ciente que as parcelas devem ficar com valores entre R$ 200 e R$ 300 e não devem passar desse valor.
Além disso o pagamento da nova prorrogação será efetivo por quatro meses, sendo liberado entre os meses de março, abril, maio e junho. Outra mudança que pode ocorrer este ano está relacionado ao pagamento para mães solteiras.
No ano passado as mães chefes de família tinham direito à duas cotas por parcela, onde nas cinco primeiras parcelas de R$ 600 as mães recebiam R$ 1.200 e nas quatro últimas parcelas de R$ 300 as mães recebiam R$ 600. Ao que tudo indica, o governo vem estudando a possibilidade de cortar essa vantagem para as famílias monoparentais.
Por fim o beneficiário que recebeu no ano passado precisa estar atento a todas as regras e exigências para a nova liberação, isso ocorre principalmente porque o governo preparou um pente-fino dos cidadãos que tiveram acesso as parcelas no ano passado.
O pente-fino conta com informações de 11 bancos de dados diferentes que vão cruzar dados como CAGED, INSS, MEI, CNIS, para eliminar os beneficiários que não fazem jus ao novo pagamento. A promessa do governo agora é de que poderão ser beneficiadas até 40 milhões de pessoas, parte delas já inscritas no Bolsa Família número esse que representa o corte de milhões de pessoas
Vale lembrar que no ano passado o governo pagou o auxílio emergencial para 65 milhões de pessoas, e com os novos requisitos reduziu para 57 milhões o número de beneficiários das parcelas residuais de R$ 300.
Para que se torne viável a redução do quantitativo de beneficiários o governo vai criar uma peneira para filtrar os cidadãos que devem ter acesso ao auxílio emergencial. No geral estarão vetados da nova prorrogação os cidadãos que recebem:
- Pensão
- Aposentadoria
- Benefício assistencial
- Seguro-desemprego
Atenção! Cidadãos que possuem qualquer vínculo empregatício ativo também estão vetados do novo pagamento.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Nos siga no
Google News
Participe do nosso grupo no
WhatsApp