Depois de muito debate a volta do Auxílio Emergencial deixou de ser especulação e agora é uma realidade. A meta do governo é pagar quatro parcelas com valores de R$ 200 entre os meses de março e junho, contudo o governo enxerga uma projeção de R$ 250.
O Governo federal bateu o martelo sobre a volta do auxílio emergencial. Nesse momento o governo busca saídas para aprovação da PEC Emergencial que está mantida para ser votada na pauta da sessão plenária de hoje (25).
O objetivo do governo neste momento é conseguir garantir o pagamento de quatro parcelas iniciais à partir do mês que vem, a indecisão no entanto segue devido ao valor das parcelas. O ministro da Economia defende pagamentos entre R$ 200 e R$ 250. Já o presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL) informou a possibilidade de um pagamento de R$ 300.
Para Arthur Lira o que não pode acontecer é aquele jogo de disse me disse como foi no ano passado, quando o governo propôs a liberação do auxílio emergencial e depois de muita especulação e debate o governo elevou o valor das parcelas para R$ 600.
Segundo estimativa do governo, cerca de 40 milhões de pessoas devem ser contempladas com a nova rodada de pagamentos, o que fará com que o Tesouro Nacional possa se endividar em pelo menos R$ 30 bilhões para custear os novos pagamentos.
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Novo auxílio pode atrasar
A PEC Emergencial que liberará os recursos para a liberação do auxílio emergencial poderá atrasar alguns dias, isso ocorre devido a insatisfação de alguns senadores em relação a proposta de desvinculação de gastos com saúde e educação, que consta no parecer do relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC).
Logo, apesar da PEC emergencial estar mantida para a sessão de hoje no plenário, há a possibilidade de que apenas a discussão da matéria seja iniciada, tendo a votação apenas na semana que vem.
O anúncio ocorre em meio a pressão de diversos partidos políticos bem como da sociedade civil contra a parte do texto que retira com os gastos mínimos constitucionais destinados a saúde e educação. Logo, o impasse vai atrasar o retorno dos pagamentos do auxílio emergencial.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), admitiu que pode acontecer o fatiamento da PEC, aprovando por enquanto apenas a liberação do auxílio emergencial este ano. Sendo discutida depois a relação do ajuste fiscal. “Não avaliamos isso ainda, mas, eventualmente, pode ser uma possibilidade”, admitiu Pacheco.
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