Ultimamente tem se falado muito sobre a privatização de diversas empresas estatais no Brasil, entre elas o Correios, que completou em janeiro 358 anos de serviços postais.
Mesmo com resultados financeiros positivos e com um lucro líquido de mais de
R$ 2 bilhões de reais em 4 anos consecutivos, o presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei (PL 597/2021) que permite a privatização dos Correios.
O documento foi entregue pessoalmente para o presidente da câmara Arthur Lira. O texto estava em análise no Planalto desde outubro.
O que acontecerá se a privatização for aprovada?
Por se tratar de uma empresa pública, existe um longo processo para que a privatização dos correios seja totalmente concluída.

Toda essa situação gera diferentes opiniões entre funcionários e cidadãos brasileiros que utilizam constantemente os serviços dos Correios.
Existem várias reclamações dos serviços prestados, como tempo de entrega, cobranças indevidas e qualidade no atendimento. Esses clientes acreditam que privatizando a estatal a qualidade do serviço ficaria muito melhor e o governo economizaria dinheiro público.
Por outro lado existe uma grande preocupação de quase 100 mil funcionários dos Correios. O governo disse que todo esse assunto será tratado com cuidado, e não haverá demissão em massa.
Provavelmente esses funcionários terão um prazo de estabilidade após a privatização, e posteriormente contarão com um futuro incerto.
Ainda não existem prazos definidos para a venda da estatal, mas a expectativa é que seja feita até o final de 2021.
Por Leandro Rocha
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