O governo federal observando o crescimento dos casos de Covid-19, estuda medidas para amenizar o impacto que isso pode causar na economia. Para isso, está com a intenção de promover uma nova rodada do programa que permite às empresas cortarem jornada e salário e suspender contratos de trabalho durante a pandemia.
O governo estima que essa nova rodada terá um custo entre R$ 5,8 bilhões e R$ 6,5 bilhões para poder pagar o benefício emergencial aos trabalhadores.

Neste caso, 2,7 milhões a 3,0 milhões de acordos poderão ser firmados entre patrões e empregados nas duas modalidades, segundo documento obtido pelo Estadão.
Os dados constam em nota técnica produzida pela Subsecretaria de Políticas Públicas de Trabalho do Ministério da Economia em 9 de março de 2021. No cenário-base haveria 1,16 milhão de acordos de suspensão de contrato e 1,69 milhão de acordos de redução de jornada e salário (total de 2,85 milhões).
Levando em conta o gasto médio esperado com cada empregado, o custo da nova rodada ficaria em 6,14 bilhões.
Em 2020, o governo liberou R$ 51,55 bilhões ao programa, sendo utilizados R$ 33,5 bilhões.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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