O aplicativo Whatsapp se tornou um dos meios mais comuns para se aplicar golpes. O criminoso se passa por terceiro para obter informações ou induzir as pessoas a praticar ações que as prejudiquem, como pagamentos.
Por meio de mensagem ou ligação, passam-se por uma empresa e solicitam um código de segurança que foi enviado por um Link via SMS, induzindo o usuário a clicar para resolver algum problema ou requerendo suposta atualização e confirmação de cadastro. Ao informar o código, a conta do Whatsapp da vítima é replicada ao criminoso e estes enviam mensagens solicitando transferência de dinheiro pelo PIX.
Em outro golpe, os criminosos criam um perfil falso no Whatsapp com a foto da vítima e de alguma forma obtém acesso a todos seus contatos. E, passando-se pela vítima, envia mensagens para seus familiares e amigos alegando sobre a troca do número e depois solicitando um PIX para sanar alguma emergência particular.
Como evitar?
“A melhor forma é habilitando barreiras de proteção no próprio aplicativo, como: no aplicativo, acesse a opção: Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas. A senha cadastrada será solicitada periodicamente pelo Whatsapp e ela não deverá ser enviada para terceiros ou informada em outro link ou aplicativo.”, afirmam Letícia Menegaço de Camargo e Georgia Lise Pereira, da Advocacia Correa de Castro, que lembra está em vigor a LGPD – Lei nº 13.709/2018 que traz protocolos de segurança para realizar o tratamento de dados pessoais, bem como determinado que o tratamento destes dados deve seguir estritamente suas finalidades e ter base legal adequada.
Golpe do falso funcionário de banco e das falsas centrais telefônicas
Nesta situação o golpista se passa por um funcionário de uma agência bancária oferecendo ajuda à vítima para cadastrar a chave PIX, ou ainda induzindo a vítima a realizar um teste com o sistema de pagamentos para regularizar seu cadastro, e com isto a vítima faz uma transferência bancária ao criminoso.
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Também são utilizados e-mails, induzindo a vítima ao erro, fazendo-a ceder seus dados aos golpistas por acreditarem que os bancos que estão enviando links para cadastro no PIX. Ao clicar nestes links e preencher as informações solicitadas, como, por exemplo, CPF, dados da conta e números de celular, os dados são cadastrados como chave PIX de uma conta do golpista.
Como evitar?
As instituições financeiras e seus funcionários jamais solicitam dados de clientes via e-mail e não ligam para clientes para fazer testes com o PIX. Sempre procure seu banco para obter esclarecimentos. Além disso:
- Desconfie de mensagens, ligações, páginas e e-mails para cadastro do PIX ou de outra forma solicitando informações pessoais ou financeiras;
- Verifique os e-mails recebidos. Os E-mails falsos geralmente contêm erros gramaticais ou de formatação.
Golpe do bug do Pix
Nesta hipótese os criminosos chamam a atenção da vítima através de mensagens e vídeos afirmando que, graças a um “bug” no Pix, é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Ao fazer este processo, o cliente está enviando dinheiro para golpistas.
Como evitar?
Os canais oficiais do Banco Central já alertaram que não há qualquer “bug” no PIX.
- Desconfie de mensagens que apontam formas de ganhar dinheiro de forma fácil.
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