O auxílio emergencial foi prorrogado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na segunda-feira (5), serão três parcelas, pagas nos meses de agosto, setembro e outubro.
Os valores a serem liberados serão os mesmos pagos atualmente, ou seja, R$ 150,00 para quem mora sozinho, R$ 250,00 para as famílias com duas ou mais pessoas, R$ 375,00 para mães chefes de família.
O valor das parcelas são creditadas em conta Poupança Social Digital e mais tarde liberadas para saque em espécie e transferência. Na conta Poupança o beneficiário vai poder movimentar o dinheiro para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos usando o cartão de débito virtual ou QR Code.
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A medida provisória editada pelo presidente abriu um crédito extraordinário de R$ 20 bilhões que vão financiar as parcelas adicionais.
Tudo indica que continuarão recebendo o auxílio os 39 milhões de brasileiros aprovados com o valor das parcelas atuais.
O que leva a crer que o governo não irá ampliar o número de beneficiários para receberem a prorrogação do auxílio emergencial.
Veja quem ficará de fora da prorrogação do auxílio emergencial
- Ter emprego formal no momento;
- Receber benefício do INSS, seguro-desemprego e outros benefícios, exceto abono do PIS/Pasep ou Bolsa Família;
- Ter renda familiar mensal per capita acima de meio salário mínimo (R$ 550, neste ano).
- Ser membro de família com renda mensal total acima de três salários mínimos (R$ 3.300, neste ano);
- Receber, em 2019, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
- Ter, em 31 de dezembro de 2019, posse ou propriedade de bens, ou direitos com valor total superior a R$ 300 mil;
- Receber, em 2019, rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil;
- Foi dependente de quem declarou Imposto de Renda em 2019;
- Está preso em regime fechado ou tem o CPF vinculado como gerador de auxílio-reclusão;
- Teve o auxílio emergencial de 2020 cancelado;
- Deixou de movimentar valores disponibilizados pelo Bolsa Família ou do Auxílio Emergencial;
- Ser estagiário, residente médico ou residente multiprofissional, beneficiário de bolsa de estudo;
- Mora no exterior.
Quem tem direito ao auxílio emergencial
Para ter acesso ao auxílio emergencial as famílias terão que ter renda total de até três salários mínimos mensais (R$ 3.300) e que a renda por pessoa seja inferior a R$ 550 (Meio salário mínimo). O beneficiário precisa estar com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em dia.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha — jornalista do Jornal Contábil
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