Segundo dados do relatório Focus, divulgado na manhã desta terça-feira (16 de novembro), as estimativas do mercado financeiro para inflação aumentaram pela 32ª semana, desta vez de 9,33% para 9,77%.
E pela 17ª semana consecutiva, as estimativas para o ano que vem também tiveram piora de 4,63% para 4,79%.
Roberto Campos (presidente do Banco Central) reconheceu nesta terça, que a inflação acelerou e teve piora quantitativa e qualitativa em todos os aspectos ao destacar que o trabalho do Banco Central é difícil.
Pontuou que: “É importante ser realista e entender o quão disseminada está a inflação e será difícil trabalho do BC”, durante o IX Fórum Jurídico de Lisboa que foi organizado pela Universidade de Lisboa, IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A autoridade monetária vem sendo pressionada a subir os juros mais rapidamente com o atual cenário de inflação mais alta e segundo alguns economistas consultados pelo Banco do Brasil, a expectativa é de que a Selic chegue ao final deste ano em 9,25% e em 11% no próximo ano.
O que provoca nova alta de 1,5% na taxa básica de juros até a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que acontecerá em dezembro.
Também houve piora de 4,93% para 4,88% na expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, e de 1,00% para 0,93% para o ano que vem.
O câmbio é o único que manteve suas estimativas, com o dólar negociado a R$ 5,50 em dezembro deste ano até o fim de 2022.
Investidores refletem atualmente, dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que considera antecipação do PIB de setembro, onde o mesmo teve queda de 0,27% na comparação com o mês de agosto, conforme dado dessazonalizado.
Segundo uma pesquisa realizada pela Refinitiv, a projeção era de queda de 0,30% na comparação mensal, em que o ante dado anterior mostrava baixa de 0,15%.
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