No mês de outubro, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), havia anunciado durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, um auxílio para os caminhoneiros denominado auxílio-diesel. O benefício teria o valor de R$ 400 até o mês de dezembro de 2022 e beneficiaria 750 mil caminhoneiros.
Contudo, a proposta não deve ir adiante. Segundo o Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, o auxílio diesel teria um custo anual próximo a R$ 3,6 bilhões, mas o Ministério da Economia estima apenas R$ 1,1 bilhão após os gastos com as promessas do presidente. O auxílio-caminhoneiro não é prioridade no momento. De acordo com a equipe econômica, para sair do papel, o programa terá de competir com as demais medidas em análise.
No momento, a prioridade incide em abrir espaço no orçamento para o Auxílio Brasil e o aumento dos servidores.
Como iniciou o Auxílio-Diesel
Tudo começou quando a categoria dos caminhoneiros ameaçava uma nova greve devido ao aumento do diesel. Tentando colocar panos quentes, o Presidente decidiu pagar esse vale para caminhoneiros autônomos, como compensação pelos reajustes do diesel.
O anúncio dessa medida não agradou a muitos caminhoneiros que chegaram a declarar que não precisavam de uma ”esmola”, pois mesmo com os R$ 400 não seria suficiente para cobrir as despesas.
O auxílio diesel tinha justamente o intuito de ajudar nas despesas com o combustível, amenizar os impactos gerados pelos aumentos consecutivos e a falta de atualização no preço dos fretes.
Com a não concretização do auxílio-diesel, a categoria fica ainda mais descontente com o governo federal. Será que teremos uma greve pela frente? Vamos aguardar.
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