Neste ano, dado ao atual cenário de pandemia, já era esperado que a inflação aumentasse. As primeiras projeções do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), apontavam uma taxa inflacionária de 6,9% até o fim do ano, em seguida teve um salto para 8,4%.
Acontece que, esta crescente se manteve ao decorrer do ano, de modo que segundo o índice, a inflação feche em uma alta de 10,04%, no acumulado dos 12 meses que compõem o ano. Caso esta estimativa seja confirmada, o salário mínimo passaria a ser de R$ 1.210,44, pelo menos é o que se espera.
Sobre o reajuste do salário mínimo
O piso pago aos trabalhadores brasileiros deve ser corrigido anualmente. Isto porque, segundo a constituição, o salário mínimo deve ao menos acompanhar a inflação.
Em outras palavras, o piso nacional não pode ser reajustado abaixo da inflação, dado que isto diminui o poder de compra do consumidor. Sendo assim, a medida que os preços de produtos do mercado aumentam, a base salarial do trabalhador deve subir também.
Desde 2020, o Governo Federal não utiliza mais o PIB (Produto Interno Bruto) na correção do salário mínimo. Vale ressaltar que este indicador representa a soma das riquezas em produção do país de 2 anos anteriores.
Sendo assim, o INPC passou a ser o único referencial para o reajuste do piso nacional. Caso este ano, obedeça a estes moldes, não haverá ganho real em 2022, ou seja, o salário mínimo não será corrigido acima da inflação.
Isto ocorre, pois, o reajuste com base na estimativa do INPC, em tese, mantém o poder de compra do trabalhador, todavia, não representa ganhos a ele.
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