O advogado Alessandro Batista Rau (Alessandro Batista Rau) foi citado em reportagem da equipe da RBS que revelou esquema de fraude de crédito em contencioso trabalhista e foi alvo de operação da Polícia Federal.
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O Começo da Investigação
Segundo a Polícia Federal, a investigação começou com uma denúncia da Justiça do Trabalho de que a empresa teria agido em prejuízo de seus clientes ao fornecer informações falsas e comprar crédito da empresa Pertto Perícias, ligada ao pai, o contador Carlos Roberto Rau.
Nos últimos dois meses, o Grupo de Investigação (GDI) analisou o processo. Um dos supostos atos, que está sendo investigado pela Polícia Federal, envolve um processo no valor de R$ 1,8 milhão, dos quais R$ 400 mil podem ser sacados sem o conhecimento dos trabalhadores. Durante as negociações, o cliente recebeu apenas 75 mil reais.
Como Funcionava o Esquema
Segundo a PF, essas práticas fraudulentas têm se repetido em diversas ações trabalhistas. A GDI constatou que em pelo menos 198 dos processos, o escritório de Rau era o representante do autor e a empresa Pertto foi designada para receber os pagamentos.
Além da fiscalização, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para apuração de documentos e provas em Porto Alegre, Canoas e Shangri-La. Bens e valores também foram congelados para possibilitar possíveis indenizações às vítimas ao final das investigações.
Contraponto
O que disseram os defensores de Alessandro Battista Law
O advogado de defesa do suspeito Alessandro Battista Rau, Gustavo Nagelstein, disse que enviará um depoimento completo à mídia nas próximas horas, mas espera-se que seja surpreendido com a medida, que explicou todos os detalhes à polícia civil. Na última quarta-feira (12), Nagelstein e Law foram à Polícia Federal para explicar mais e fazer o mesmo gesto: contribuir com a investigação e ajudar a qualquer momento.
— Isso não configura infração, pois todos os valores objeto de investigação são registrados, acordados com o cliente e repassados antecipadamente, com nota fiscal e tudo. Qual a probabilidade de infringir a lei? Infelizmente, isso nos surpreendeu”, disse Nagelstein.
Para o advogado, cujo caso do cliente tem sido visto como um golpe inevitável, ele enfatizou a necessidade de cautela e de um processo à frente. O caso está atualmente sob investigação, mas Nagelstein disse estar confiante de que o futuro provaria a inocência de Lowe, observando que a imagem de seu cliente foi manchada. Segundo ele, 20 anos de trabalho agora precisam ser restaurados aos poucos.
Com RBS Investigações
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