Manter uma equipe de funcionários engajada nas atividades empresariais é um desafio para qualquer gestor, em qualquer ambiente de trabalho.
Em geral, conforme pesquisa da plataforma Asana, de gerenciamento de trabalho, que ouviu quase 10 mil colaboradores no mundo, 79% das pessoas que trabalham em organizações colaborativas sentem-se preparados para se adaptar aos desafios.
O mesmo levantamento mostrou que 44% dos trabalhadores se sentem mais motivados quando suas atividades são mais envolventes e prazerosas.
Em outra pesquisa, da consultoria Robert Half, focada em recrutamento de pessoas, 89% das empresas afirmam que sabem da importância da motivação e da felicidade dos funcionários para garantir bons resultados.
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No mesmo levantamento, 94% dos colaboradores entrevistados consideram que o papel da liderança influencia nesse processo.
Desse total, 50% consideram esse ponto como fundamental na felicidade no trabalho.
Na opinião da mentora de líderes Carol Castro, criadora do método Líder HOP para formação de times autogerenciáveis e com alta performance, é importante investir na autogestão para envolver mais os colaboradores e torná-los mais satisfeitos em suas atividades diárias.
“Dessa forma, os funcionários podem se sentir mais conectados, confiantes e engajados, ajudando a aumentar a produtividade nas empresas”, explica.
Carol Castro aponta quatro dicas fundamentais para os líderes terem equipes mais engajadas e conectadas ao trabalho para alcançar resultados. Confira!
1 – Traduza a visão do empresário para o colaborador
Em primeiro lugar, segundo a mentora de líderes, as pessoas nos cargos mais altos da empresa precisam informar, da maneira mais palpável, questões como missão, visão e valores aos colaboradores.
Isso não significa, segundo Carol, apenas explicar esses temas aos funcionários.
“Dependendo do nível em que um funcionário está na instituição, a visão empresarial não é compreensível e não está ao alcance dessa pessoa. O segredo é traduzir a visão em um plano de ação, no qual possa ser criada uma rotina e uma padronização de tarefas a serem executadas, conforme as intenções empresariais”, explica.
2 – Faça reuniões periódicas de feedback
Para acompanhar se os colaboradores estão por dentro da missão, visão e valores e estão, de fato, engajados e satisfeitos com as suas tarefas, é importante que os líderes das equipes façam feedbacks em períodos bem definidos.
A mentora de líderes comenta que esse momento precisa ser um presente para os colaboradores e para o próprio gestor. “O feedback é uma conversa necessária.
Como costumo dizer que o óbvio precisa ser dito. Por isso, esse momento entre colaborador e líder deve ser bem trabalhado e pensado para melhorar os próximos dias de trabalho”, afirma.
É necessário, segundo a especialista, que o funcionário saiba, por parte do seu gestor, o que ele sente sobre o seu trabalho na equipe e receba uma ação positiva de futuro, ou seja, o que pode ser aprimorado a partir daquele momento.
Além disso, a reunião de feedback precisa ser agendada com antecedência com os colaboradores, para eles incluírem esse encontro em suas rotinas.
“O feedback é importante também para o próprio colaborador expor suas necessidades para o gestor, se sinta à vontade para pedir e fazer sugestões para aprimorar seu trabalho”, afirma.
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3 – Seja congruente nas suas atitudes
O contato com os colaboradores em momentos pontuais do dia a dia ou mesmo na reunião de feedback precisa de congruência por parte dos gestores, explica a especialista.
Isso significa que as atitudes que o líder espera que os liderados tenham também precisam partir dele como chefe de uma equipe ou de uma empresa.
“Ser congruente é seguir as questões e ideias centrais da empresa e servir de exemplo para o colaborador, para que ele se espelhe em seu líder. Ao mesmo tempo, significa ter empatia com o seu funcionário: não adianta pedir educação aos membros da equipe e, ao mesmo tempo, ser uma pessoa antipática com a própria equipe”, afirma.
Um ambiente no qual o líder tem congruência em suas atitudes é mais propenso a gerar bons resultados por parte de colaboradores mais engajados e satisfeitos com o trabalho, conforme a mentora.
4 – Descentralize a tomada de decisões
Segundo Carol Castro, os líderes precisam delegar funções operacionais para seus liderados, o que pode auxiliar no engajamento e na satisfação dos colaboradores no ambiente de trabalho.
“O funcionário sente que tem a confiança do gestor e pode executar suas atividades com mais autonomia”, afirma.
Isso significa, conforme a especialista, que não é necessário que os chefes tenham o controle de todas as situações que acontecem na empresa.
“É sobre confiar nas pessoas que estão abaixo de você, a ponto de considerar que se o funcionário não se sente seguro para decidir, ela vai te procurar para alinhar os trabalhos e as expectativas”, afirma.
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