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Três gerações, uma vocação: pai, filho e neto seguem a mesma trajetória na profissão de contador.

por Ricardo
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Achamos muito interessante esta matéria do Jornal Oeste  e resolvemos trazer para a nossa Classe Contábil.

De geração em geração, uma família tem mantido viva a mesma profissão. Pai, filho e neto, unidos pela contabilidade, decidiram seguir os mesmos passos profissionais, demonstrando como a paixão pela carreira pode ser passada e abraçada ao longo do tempo. E não é só o trabalho que une os três, já que o nome também é o mesmo.

Luiz Alberto Sirino, de 77 anos, é pai de Luiz Alberto Sirino Júnior, de 54, e avô de Luiz Alberto Sirino Neto, que completa 25 anos neste mês. Os três trabalham em escritórios de contabilidade da família em Xanxerê e Vargeão, no Oeste de Santa Catarina.

Luiz Alberto Sirino, ou Luizinho, como é carinhosamente chamado, trabalha com contabilidade desde cedo. Foi professor do Técnico Contábil no Colégio La Salle e na Unoesc Xanxerê até 2001. Atualmente, trabalha em Xanxerê no escritório de contabilidade da família.

Já Luiz Alberto Sirino Júnior, o Gugu, como é conhecido, trabalha com contabilidade desde cedo também. Ele começou no escritório da família em Xanxerê, onde permaneceu até 1997.

Depois, passou a trabalhar no escritório em Vargeão, em 1998. “Até hoje, são 26 anos em Vargeão”, conta Gugu, que foi professor no Curso de Ciências Contábeis de 2003 até o final de 2018, na Celer, em Xaxim e na Uceff, em Chapecó.

Luiz Alberto Sirino Neto, ou apenas Neto, como é chamado pela família, trabalha com o pai no escritório em Vargeão desde 2018. O jovem cursou Direito por um tempo, mas com a interrupção do curso em razão da pandemia, repensou os planos e transferiu para Ciências Contábeis, o qual está quase finalizando.

 

Nomes iguais

O fato de os três compartilharem o mesmo nome chama atenção de quem não conhece.

“Sou o primogênito de meus pais e minha mãe na época do meu nascimento para homenagear meu pai, deu-me o nome dele. E na época do nascimento do Neto, entendemos que a forma de dar sequência ao carinho ao meu pai, era também dando o nome dele ao Neto”, explica Gugu, que tem mais uma filha, chamada Sabrina.

Profissão que une

A profissão de contador, que os três compartilham, tem diversas funções: desde gerar informações patrimoniais de uma empresa, orientar o empresário ou terceiros ao qual a empresa está envolvida, lidar com instituições financeiras, fornecedores, credores e fisco.

“Meu pai, como foi criado somente por minha avó, desde cedo teve que ajudar na obtenção de renda para casa […] o primeiro emprego formal dele foi em uma madeireira de Xanxerê. Já no meu caso, em Xanxerê tivemos além do escritório, papelaria e fábrica de carimbos, onde fora a atividade escolar, eu ajudava nas atividades da família”, conta Luiz Alberto Sirino Júnior.

Depois, conforme relata, Luiz ajudava no escritório dos pais, onde fazia escrituração de livros fiscais, que na época eram de forma manual. “Então, trabalhar cedo foi por necessidade e oportunidade de ser útil e aprender uma profissão”, diz.

Júnior também destaca que o fato do pai trabalhar na área e ter notoriedade como contador e professor influenciou para que ele escolhesse o curso de Ciências Contábeis. Já no caso de Neto, o fato de ele estar trabalhando no escritório e ter gostado de lidar com a área financeira despertou o interesse pelo mundo contábil.

Mas não são só os três que trabalham com a contabilidade na família. A esposa de Luizinho é técnica contábil e a esposa de Gugu também é contadora. Além da mãe e da própria companheira, Gugu tem mais seis irmãos e, por coincidência, três deles também trabalham com contabilidade. “A família é grande”, brinca.

Por Giulia Sacchetti Ferreira – Jornal Oeste Mais

 

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