Negócios

A diversidade de pessoas nos times precisa ser meta em 2021

Marcelo Arone, Headhunter, recrutador e especialista em recolocação profissional explica: “mais do que nunca, a experiência precisa vir junto do quociente humano na hora de contratar.

Times formados por pessoas muito iguais, ou ainda, muito iguais a seu líder, tendem a traçar estratégias sempre muito similares. Em 2021, vamos precisar de diversidade”, completa.

Para Marcelo, o líder que vai se sobressair nessa transição do período de pandemia é o cara que aprendeu, exatamente com o inesperado do isolamento social, que precisa ser menos centralizador: “o CARA, mesmo, vai ser aquele que conseguir reunir pessoas com educação, base familiar, formação e estilos completamente diferentes, mas alinhados, com o mesmo propósito e unido forças na mesma direção”.

Marcelo lembra que temos uma tendência a procurar por iguais: “o mercado sempre funcionou em uma lógica mais ou menos parecida, pessoas sendo procuradas pelos seus currículos, ótima formação, geralmente das mesmas instituições”, lembra ele, que complementa: “esses times tendem a trabalhar dentro de uma mesma sinergia, que acabou não se mostrando tão eficiente em uma situação inusitada como foi a de 2020”.

Então, qual é a solução? Para o especialista, a diversidade nas empresas deve ser uma das metas para 2021: “garantir talentos ímpares, inteligências diversificadas, e, por isso mesmo, ideias inusitadas e que se complementem pode ser a chave para virar o jogo”. Isso sem falar em inclusão de uma maneira geral. “2021 vem pedir para que olhemos mais para as pessoas, de uma maneira geral”, explica.

Arone enfatiza algo pelo que vem trabalhando há alguns anos: “o líder do futuro é agregador, e a pandemia veio escancarar essa realidade.

Ele é inclusivo, deve observar mais as experiências e as ideias das pessoas, não apenas seus currículos e formação”. “O grande gestor é o cara que contrata pessoas completamente diferentes dele próprio e faz com que elas completem a engrenagem do grupo”, finaliza.

Por Marcelo Arone é Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. 

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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