Negócios

A indústria do sono deixou de ser secundária em 2020 e assumiu a liderança com a pandemia

2020 foi um ano diferente e o primeiro trimestre de 2021 não mudou muito inclusive para a indústria do sono e os produtos que elevam a qualidade de vida através dele.

No Google as palavras, termos e expressões mais buscadas foram: Coronavírus‘ foi a busca do ano na plataforma, “lockdown” (termo que está ligado a um protocolo de isolamento social utilizado no controle da Covid-19), foi a pesquisa “do que é” mais digitada.

Estes fatores mudaram o perfil do “novo consumidor” que foi obrigado a utilizar o home-office como forma de trabalho e com isso as poucas horas de convívio doméstico, se tornaram rotinas de trabalho intermináveis. 

Na saúde o termo mais buscado (procurado) foi “DOR”, seguido de câncer, acne, diabetes, dor de cabeça e dor nas costas. 

Dormir bem e melhorar a qualidade de vida através do sono, se tornou uma das maiores preocupações do novo consumidor, além de tornar o mercado colchoeiro muito mais atrativo.

Só nos Estados Unidos, a indústria do sono movimentou mais de U$ 40 Bilhões no último ano, com uma projeção de crescimento de 8% para 2021, segundo pesquisa realizada pela McKinley. 

No Brasil, um levantamento feito pela Associação Brasileira do Sono (ABSono), mostrou que 80% da população brasileira tem problemas de insuficiência do sono. 

Quando se olha para o mercado, em especial para o de colchões, observa-se uma movimentação de aproximadamente U$ 7 bilhões por ano. 

Mas se antes da pandemia, o brasileiro já dormia poucas horas, já possuía perturbações como insônia, apneia e síndrome das pernas inquietas todas motivadas pelo estresse da vida moderna, como estará agora no período de pandemia, que deve permanecer por tempo indeterminado, já que o ritmo de vacinação no país é lento e tardio. 

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Nos últimos três anos, aconteceu a grande explosão dos aparelhos tecnológicos, como rastreadores do sono, aplicativos, luzes, entre outros que auxiliam as pessoas a dormirem e permanecerem por mais tempo adormecidas.

Mas no ano passado, os colchões tecnológicos (que possuem propriedades terapêuticas / tecnológicas) deram um salto gigantesco comparado aos colchões comuns.

Entre o período de março a julho do ano passado, no ápice da pandemia, criamos quatro novas tecnologias, para os nossos colchões: Zero Bactéria, Powerchip Protect (que inibe a radiação de produtos eletromagnéticos), Íons Negativos e Ozonioterapia além das outras já implementadas.

São treze tecnologias dentro do colchão, melhorando a vida do cliente e levando qualidade de vida para todos, ainda mais neste período mais difícil da pandemia no Brasil e no mundo “, explica Jose Roberto Cury, diretor geral do Grupo Quality Brasil e detentor da marca Sono Quality Colchões.  

O perfil do novo consumidor exige que o produto tenha qualidades e características exclusivas, que contenha proteção ou que ao menos previna bactérias, ácaros e fungos. Os consumidores estão indo na direção de produtos e serviços exigentes com resultados comprovados.

Inovação na vibroterapia silenciosa, que realiza massagem enquanto  dorme, inovação no acabamento do produto com malhas e tecidos especiais, na cromoterapia ou mesmo na emissão de Ozônio minutos antes de dormir, purificando o ar e o deixando mais leve. 

Mais que os destaques da nova tecnologia, os clientes querem, por exemplo, uma espuma com densidade progressiva eficaz, com componentes ativos e endossos de médicos e especialistas, ou seja, que tragam o benefício prometido e em longo prazo.

Quando percebemos esta necessidade por parte do consumidor, fomos em busca de especialistas para nossa marca para trazer a este consumidor a garantia e a qualidade que ele exige na hora de comprar seu colchão.

Nomes como Dr. Bactéria – Roberto Martins Figueiredo – Biomédico e nacionalmente conhecido por seus programas de TV, Dr. Joaquim Grava – médico consultor do Corinthians e um dos ortopedistas mais respeitados do mundo, usam e recomendam os produtos Sono Quality”, explica Eduardo Honrado, diretor de marketing da empresa. 

Por conta disso, existe um mercado ascendente nesta indústria e cada vez mais constata-se a ampliação do varejo de colchões.

O sono se tornou um investimento atraente, e diante deste novo perfil de consumidor, muito mais exigente e preocupado com a saúde, as oportunidades e aspectos de diferenciação estão sendo filtrados para garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo, além de suprir uma nova necessidade das pessoas: dormir melhor.

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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