Na manhã desta quarta-feira (3), o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou que os acontecimentos revelados pela operação da Polícia Federal, que resultou na prisão de assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, requerem uma investigação.
A operação nomeada de Verine, tem como objetivo investigar suspeitas de fraude nos dados do Ministério da Saúde.
Alckmin enfatizou a importância de uma investigação para atender às expectativas da sociedade e esclarecer os fatos.
“Eu vi pela televisão e o que precisa é ter investigação. O que a sociedade espera? Investigação. O importante é que haja investigação e que as coisas sejam esclarecidas”
Geraldo Alckmin
Alckmin fez tal declaração a jornalistas na manhã desta quarta-feira (3/5), no Palácio do Planalto.
Além das prisões de assessores de Jair Bolsonaro, a operação da Polícia Federal também incluiu uma busca e apreensão na residência do ex-presidente, localizada em um condomínio no bairro do Jardim Botânico, em Brasília.
Bolsonaro estava presente na casa durante a ação. No entanto, ainda não foram divulgados detalhes sobre o que foi apreendido na busca.
O caso em questão está sendo investigado no âmbito do inquérito das milícias digitais, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação realizada pela Polícia Federal resultou na prisão de seis pessoas ligadas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outras 17 pessoas foram alvo de mandados de busca e apreensão.
Entre os presos está o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, além dos assessores pessoais do ex-presidente Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, que trabalhavam no Palácio do Planalto.
Ainda não foram divulgados detalhes sobre as acusações contra os investigados.
Leia Também: Bolsonaro Na Mira Da PF: Acusação De Fraudar Cartão De Vacina
A Polícia Federal (PF) está investigando se os dados de cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos, foram alvo de alterações.
As investigações da Polícia Federal indicam que dados falsos foram inseridos nos sistemas do Ministério da Saúde com a ajuda de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante a pandemia da COVID-19, Jair Bolsonaro se manifestou diversas vezes contrário à vacinação e chegou até mesmo a questionar a eficácia da vacina.
Ademais, o ex-presidente determinou que seu cartão de vacinação fosse mantido em sigilo por 100 anos.
Suspeita-se que ele tenha falsificado seu cartão de vacinação, bem como os de familiares e assessores, com o objetivo de garantir sua entrada nos Estados Unidos.
Em dezembro de 2021, Bolsonaro afirmou que sua filha Laura não seria vacinada contra a COVID-19.
Conforme a Polícia Federal, os dados falsos foram incluídos nos sistemas do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.
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