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Aqueles que trabalham em empresa podem estar mais familiarizados com o termo Orçamento Base Zero, porque é uma ferramenta reconhecida e utilizada no mundo corporativo para eliminar gastos desnecessários. Essa técnica já comprovou sua eficiência tanto que tem sido também bastante utilizada por empresas reconhecidas por terem seus custos extremamente enxutos, como é o caso da mega cervejaria Ambev. No entanto, qualquer pessoa interessada em finanças pessoais e em sua gestão monetária pode utilizar essa mesma técnica, que terá bons resultados.
A Técnica de Orçamento Base-Zero pode ajudar a eliminar alguns gastos de uma vez por todas, principalmente aqueles que estão presentes por força da imobilidade, frequentemente por anos, e sem que a pessoa se dê conta que não precisa verdadeiramente de conviver com eles.
Uma receita básica pode seguir alguns simples passos:
Segundo o Small-Business-Accounting-Guide, ou Guia de Contabilidade para Pequenos Negócios, esse método obriga que você faça a justificativa de todas as despesas planejadas para cada novo período de exercício. Os outros métodos mais tradicionais, em geral, exigem apenas que você explique os valores necessários, além do financiamento do período anterior.
O Orçamento Base-Zero tem sido muito indicado para ongs e até mesmo para orçamentação governamental. Neste caso, ele é muito aconselhado porque as despesas podem facilmente ficar fora de controle se for assumido automaticamente que aquilo que foi gasto no ano anterior deve ser gasto neste ano também.
Em finanças pessoais, o termo Orçamento com Base-Zero, às vezes, é usado para descrever a prática de planejar cada ‘real’ de receita que você recebe e, em seguida, ajustar parte de seu plano conforme a necessidade. Naturalmente, há vantagens e também desvantagens que devem ser consideradas.
Entre os pontos favoráveis está alocação eficiente de recursos, pois se baseia em necessidades e benefícios; auxilia a descobrir maneiras econômicas de melhorar as operações; ajuda na detecção de previsões infladas; identifica e elimina desperdício; e incentiva a olhar mais criticamente a maneira como os serviços são prestados. Na relação de aspectos desfavoráveis está o fato de você ter que justificar todos os detalhes relacionados às despesas; e pode ser mais demorado e exaustivo que outros métodos tradicionais, entre outros pontos.
* Marcelo Siqueira é mentor financeiro. É formado em Economia pela FAAP e pós-graduado em Mercados Capitais pela USP. Possui 15 anos de experiência, tendo trabalhado em importantes bancos, corretoras e empresas de grande porte. Em 2011, decidiu ajudar as pessoas a realizarem seus objetivos e passou a se dedicar exclusivamente ao trabalho de consultoria financeira.
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