Municípios do Sul de Minas, São Paulo e Mato Grosso do Sul têm sido alvo de ataques cibernéticos seguidos de pedidos de resgate de dados no valor de US$ 3.000. Nas últimas duas semanas, ao menos três prefeituras e três lojas foram lesadas.
Em todos os casos, o modo de agir do criminoso é o mesmo: ele criptografa todo o sistema e exige, em inglês, o pagamento do dinheiro para que o acesso aos usuários seja liberado. A suspeita da polícia é que os crimes sejam cometidos por apenas um hacker, que tem agido simultaneamente em diversas localidades.
O caso mais recente aconteceu nesta semana em uma loja de produtos de enxoval de Poços de Caldas, no Sul do Estado. Em entrevista a uma TV local, a proprietária contou que o susto foi grande ao perceber que todos os dados da loja, incluindo informações de clientes, mercadorias e Contabilidade, haviam desaparecido.
Em Guaranésia, na mesma região, metade da prefeitura está sem funcionar há 11 dias em função do ataque. “Foi um transtorno porque a prefeitura praticamente parou, já que setores primordiais, como os de compras, licitação e pagamentos foram bloqueados”, conta Sérgio Donizetti, responsável pelo setor de informática do Executivo municipal. (Com Jornal o Tempo)