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Alerta, MEI: novas regras da Receita Federal para transferir valores

As pessoas que são cadastradas como MEI têm levado alguns sustos com as novas informações sobre as regras deste ano.

por Rodrigo Peronti
4 minutos ler

Se você é Microempreendedor Individual (MEI), fique ligado: a Receita Federal está de olho nas transferências financeiras, mas calma, não é motivo para pânico. Desde o dia 1º de janeiro, novas regras entraram em vigor, e elas têm como objetivo principal modernizar a fiscalização. Mas o que muda, afinal?

Agora, transações que ultrapassem R$ 5 mil por mês para pessoas físicas ou R$ 15 mil no caso de pessoas jurídicas, incluindo MEIs, estão sujeitas a monitoramento pela Receita Federal. Mas, até aqui, não há aumento de impostos ou novas taxas. As fake news sobre o tema têm assustado alguns, mas a Receita já esclareceu que tudo continua como está em relação à carga tributária.

Por que essas regras foram implementadas para quem é MEI?

O principal motivo é combater a sonegação fiscal e aumentar a transparência. Com a crescente utilização do Pix e de outras ferramentas digitais, a Receita percebeu que era hora de atualizar os mecanismos de fiscalização para incluir também fintechs e carteiras digitais. Antes, apenas bancos tradicionais eram obrigados a reportar movimentações financeiras, mas agora o leque se expandiu.

Mas não se preocupe, a mudança não significa que o governo quer complicar sua vida. O objetivo é garantir que todos cumpram suas obrigações fiscais de forma justa. Então, organize seus registros e tudo ficará bem!

Sou MEI, e agora?

Se você é MEI, o recado é claro: é hora de organizar as finanças. Mas como fazer isso? Separe bem as contas pessoais das contas da sua empresa. Parece básico, mas ainda é um erro comum. Tenha uma conta bancária exclusiva para o CNPJ e utilize-a apenas para transações do negócio.

Outro ponto importante é manter todos os registros financeiros atualizados. Ganhos, despesas, transações via Pix e até aquele pagamento menor devem ser anotados. Ah, e não esqueça da emissão de notas fiscais. Elas ajudam não apenas na transparência, mas também na gestão do seu negócio.

Mas até onde isso impacta o dia a dia do MEI? Se você já pratica uma boa gestão financeira, provavelmente essas regras não mudarão muito sua rotina. Mas se ainda não o faz, esta é a oportunidade de começar.

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Cuidado com as fake news

Como em toda mudança, surgiram fake news para confundir. Tem circulado por aí a ideia de que o Pix passou a ser taxado para valores acima de R$ 5 mil ou que haveria bloqueio de CPF por falta de pagamento de taxas fictícias. Mas isso é conversa fiada!

A Receita Federal foi clara: não existe tributação sobre o uso do Pix, e isso nem seria possível pela legislação atual. Se você receber mensagens ou cobranças suspeitas, não clique em links e muito menos forneça dados pessoais. Desconfie e procure informações diretamente nos canais oficiais da Receita.

Fique atento ao limite de faturamento MEI

Outro ponto relevante é o limite anual de faturamento para o MEI, que atualmente é de R$ 81 mil. Exceder esse valor pode trazer complicações, como a necessidade de migrar para outra categoria tributária. Mas essa é uma regra antiga, nada mudou aqui.

As novas regras da Receita Federal para transferências financeiras podem parecer complicadas à primeira vista, mas são mais uma questão de transparência do que de tributação. Organize suas finanças, mantenha suas contas separadas e fique atento aos seus registros. Com isso, você estará preparado para qualquer fiscalização e poderá continuar focado no crescimento do seu negócio. Afinal, estar em dia com a Receita é sempre o melhor caminho!

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