21 de Setembro, dia mundial de conscientização sobre a doença de Alzheimer, uma doença que promove ainda muitos estudos, principalmente na neurociência para a busca da cura.
O neurocientista, neuropsicólogo e psicanalista com especialização em nutrição clínica luso-brasileiro Fabiano de Abreu está avaliando a influência da alimentação no quadro clínico de pacientes que sofrem com a doença de Alzheimer.
Em estudo apresentado recentemente em Portugal, na área de “Nutrição Clínica” para a Traininghouse, este responsável destacou que “um dos fatores capazes de deter o avanço rápido da demência, assim como auxiliar no processo de estabilidade do paciente durante o tratamento, é a nutrição”.
“Indivíduos acometidos pela doença de Alzheimer contam com alterações no estado nutricional que comprometem a sua qualidade de vida.
A nutrição é essencial nas etapas de enfrentamento da doença, seja na prevenção ou no retardo do desenvolvimento da demência, auxiliando num melhor bem-estar e controle hormonal.
Assim, pode-se afirmar que o cuidado nutricional é uma das maneiras que ajudará o idoso a superar a desnutrição, caquexia e aspectos motores.
Nos casos de demência, a desnutrição pode acontecer por inúmeros fatores e pode ser responsável pela morte prematura do doente”, mencionou Fabiano de Abreu.
Este especialista realçou que, embora a maior parte das sociedades científicas ainda não tenha feito recomendações nutricionais para a prevenção da doença de Alzheimer, peritos em nutrição e cérebro recomendam o hábito da “alimentação saudável e da atividade física para a prevenção da doença de Alzheimer”.
“Esses peritos consideram que os fatores alimentares mais importantes são minimizar a ingestão de gordura saturada e trans; consumir hortícolas, leguminosas, frutas e cereais integrais, que devem assumir um papel principal na dieta, ao invés da predominância excessiva de carne e dos laticínios; apostar na vitamina E, que deve vir preferencialmente dos alimentos, ao invés de suplementos; consumir alimentos fortificados com vitamina B12 ou suplementos; incluir exercício aeróbico na rotina, o equivalente a 40 minutos de caminhada rápida três vezes por semana; e, no caso do uso de multivitamínico, escolher aqueles que não contenham ferro ou cobre”, listou este profissional.
Ainda no âmbito do estudo “Processo de Nutrição para Prevenção e Acompanhamento em Doentes de Alzheimer”, apresentado na Europa, Fabiano de Abreu reforçou que “o primeiro sintoma mais característico na doença de Alzheimer é a perda da memória recente, a memória de curto prazo” e que, “com a progressão da doença, surgem outros sintomas mais graves como a perda da memória remota, ou memória de longo prazo, assim como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de orientar-se no espaço e no tempo”.
Alguns fatores de risco, como a idade e o histórico familiar, um baixo nível de escolaridade e a alimentação, devem ser levados em conta, segundo este pesquisador, no momento do diagnóstico.
Fabiano de Abreu comentou ainda que, apesar de não ter cura, a doença de Alzheimer pode ser retardada ou prevenida.
“Não há uma forma específica de prevenção para a doença de Alzheimer, no entanto, manter uma boa vida social, atividade cerebral, bons hábitos, um estilo de vida com comportamentos que levem ao equilíbrio emocional e bom funcionamento dos hormônios e neurotransmissores com hábitos como o exercício físico e uma boa alimentação pode não só retardar como, até mesmo, inibir a manifestação da doença”, atestou Fabiano de Abreu, que sugeriu que atividades como “estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa, realizar jogos inteligentes, não fumar, fazer atividades em grupo, não consumir bebidas alcoólicas e fazer exercícios de aritmética podem auxiliar na prevenção dessa doença”.
Por fim, Fabiano de Abreu explicou que “a nutrição é importante para ajudar em todo o tipo de tratamento, já que está relacionada ao humor, imunidade, equilibro hormonal e dos neurotransmissores que podem acarretar diversos outros problemas derivados de uma má nutrição”.
Por Dr. Fabiano de Abreu – neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, psicanalista, psicopedagogo, nutricionista clínico, especialista em riscos psicossociais, psicologia positiva, neuroplasticista, filósofo, escritor e jornalista.
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