Pensao por morte / Freepik
O cenário da infidelidade no Brasil tem sido objeto de crescente atenção, considerando especialmente os resultados da recente pesquisa “Radiografia da Infidelidade e Infiéis no Brasil 2022”, conduzida pelo aplicativo Gleeden.
Surpreendentemente, os dados revelam que 8 em cada 10 brasileiros já tiveram experiências de traição. A pesquisa também destaca uma inclinação significativa entre os gêneros, com os homens liderando a estatística de infidelidade, representando 91%, seguidos de perto pelas mulheres, com 88%.
Tais revelações instigam a reflexão sobre o impacto da infidelidade no âmbito jurídico e social, suscitando questionamentos cruciais, como o direito de amantes à pensão por morte.
Neste artigo, mergulharemos nas complexidades dessas questões, analisando os critérios estabelecidos pelo INSS e a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre este assunto delicado.
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A pensão por morte é um benefício previdenciário oferecido no Brasil pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ela é concedida aos dependentes do segurado que faleceu, com o propósito de substituir a renda do contribuinte falecido e assegurar o sustento financeiro dos familiares que dependiam economicamente dele.
Basicamente, essa pensão visa fornecer suporte financeiro aos familiares que perderam o provedor principal de renda devido ao falecimento, ajudando-os a lidar com despesas essenciais e manter uma certa qualidade de vida após a perda do familiar.
A pensão por morte é concedida de acordo com critérios específicos estabelecidos pela legislação previdenciária, considerando a relação de dependência econômica e os vínculos familiares entre o segurado falecido e seus dependentes.
Para solicitar a pensão por morte, é necessário atender a alguns critérios importantes:
Os dependentes com direito à pensão por morte são classificados em grupos, com prioridade sendo dada aos grupos de maior importância. Essas categorias são:
Grupo 1:
Vale ressaltar que pais e irmãos do falecido precisam provar a dependência econômica para se qualificarem para o benefício.
Duração da pensão por morte para cônjuge ou companheiro
O tempo de recebimento da pensão por morte para cônjuges ou companheiros varia conforme a idade do beneficiário, conforme a tabela a seguir:
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Em dezembro de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que a amante não tem direito a receber a pensão por morte, mesmo que cumpra os critérios mencionados anteriormente. Isso significa que, conforme a mais alta instância judicial do país, a amante não pode ser considerada uma beneficiária legítima desse benefício.
Em resumo, a pensão por morte é um benefício concedido pelo INSS aos dependentes do segurado falecido, mas não se estende à amante, de acordo com a decisão do STF. É essencial entender as condições legais para evitar disputas e garantir que os direitos e obrigações sejam respeitados de acordo com a lei. Se surgirem dúvidas ou disputas sobre o assunto, é altamente recomendável buscar orientação jurídica especializada para garantir um processo justo e legal.
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