O mercado financeiro no ano de 2020 mostrou que, apesar da pandemia do coronavírus e da queda na economia mundial, carteiras de investimentos se mantiveram em alta.
Dentre as que mais se destacaram no ano, o dólar, bitcoin e o ouro foram aquelas que se mantiveram em alto patamar de interesse do mercado financeiro.
No caso do dólar, devido à alta na cotação em 2020, em um acumulado de 29,33% em 2020, os investimentos atrelados à taxa de câmbio e ao mercado internacional tornaram-se bastante rentáveis. Este fato se deve, pois, a moeda americana tende a se valorizar diante de crises globais e, consequentemente, na bolsa brasileira.
Quando o assunto é rendimento, não podemos esquecer do Bitcoin, que no ano passado também ficou marcado por uma grande valorização dos ativos de criptomoedas, atingindo uma alta de cerca de 305% nos 12 meses do ano pandêmico.
Entretanto, apesar de ser moeda virtual e não de fato um investimento, pode ser usada como uma reserva em tempos de crise.
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Já o Ouro atua com uma reserva de valor. Isso porque, toda vez que temos uma instabilidade no mundo, como ocorreu em 2020, parte dos recursos se destina ao metal. Portanto, ele tende a se valorizar.
E com a alta do dólar, essa carteira teve uma valorização de 55,93%. Em síntese, ele traz certa proteção quando o assunto é investimentos.
Outro modelo que ganhou grande visibilidade no ano passado foi a modalidade Peer to Peer Lending, isto é, empréstimo entre pessoas e/ou empresas, por meio de plataformas online onde investidores criam uma conta e conseguem fazer empréstimos com seu próprio dinheiro, recebendo juros como bancos, sem a intervenção de uma instituição financeira tradicional.
Diante deste cenário, a Ulend, fintech especializada no segmento, encerrou o ano de 2020 com mais de R$ 40 milhões em empréstimos concedidos por investidores por meio de sua plataforma, o que representa crescimento de 354% em relação ao ano anterior.
A taxa média de juros recebida por quem aplicou seu dinheiro nos empréstimos disponibilizados pela plataforma da Fintech de 26,71%, enquanto o índice de inadimplência foi de apenas 7,21%.