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Atenção!! Vacinas contra a Covid-19 NÃO aumentam risco de miocardite e morte

É comum se deparar com informações falsas que circulam pelas redes sociais e aplicativos de mensagens questionando a eficácia e segurança das vacinas contra a Covid-19. As afirmações mentirosas constantemente relacionam a imunização contra a doença com casos graves de miocardite, uma inflamação no músculo do coração, e até a morte. Outros áudios ainda relatam que um grupo de idosos teriam perdido os movimentos das pernas após reação grave ao imunizante contra a Covid-19. Não se engane, essas informações são falsas. As vacinas são comprovadamente seguras e altamente eficazes para a proteção contra casos graves e óbitos pela Covid-19.

Leia mais: Covid-19: Vacina Bivalente Está Disponível Para Públicos Prioritários. Veja Os Detalhes!

O Ministério da Saúde alerta sobre a circulação de notícias falsas que prejudicam as iniciativas para ampliar as coberturas vacinais no país, além de ser um desserviço para o irrefutável benefício das vacinas no controle e redução de casos graves da Covid-19. Vacinas salvam vidas. A pasta orienta que a população busque informações nos canais oficiais do Ministério da Saúde para evitar desinformações relacionadas à vacinação.

Entenda melhor:

Todas as vacinas têm a eficácia e segurança comprovadas e validadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação. Os imunizantes também passam por um rigoroso processo de análise antes de serem incorporadas ao SUS, levando em conta a segurança, eficácia, custo-efetividade e outros aspectos importantes para a saúde pública brasileira.

É importante esclarecer que os imunizantes podem causar eventos adversos – o nome técnico para o termo popularmente conhecido como “reação à vacina” – mas a maioria deles sem gravidade. Essas reações são raras e ocorrem, em média, em um caso a cada 100 mil doses aplicadas. Se comparado, o risco de complicações pela própria Covid-19 é muito superior ao risco de reações graves pela vacinação. A doença já matou quase 700 mil pessoas no Brasil desde o início da pandemia. Portanto, o benefício de se proteger dos casos graves e mortes pela doença pela vacinação é consideravelmente maior.

A mesma lógica vale para a miocardite (inflamação do músculo do coração). A doença é rara e mais frequente em crianças e adolescentes que contraíram a Covid-19. Ou seja, a maior preocupação não está relacionada com a vacinação, mas com os casos em que as crianças têm formas graves da doença.

Isso porque a miocardite está relacionada com a Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P) – uma condição grave e rara, em que crianças com Covid-19 desenvolvem uma inflamação que afeta diferentes órgãos do corpo, incluindo o coração. A vacina contra a Covid-19 protege contra os casos graves da doença, o que inclui a síndrome que pode levar à muitas complicações para o resto da vida. Mais uma vez, o benefício trazido pela vacinação é muito maior.

Movimento Nacional pela Vacinação

Para retomar as altas coberturas vacinais de todos os imunizantes disponíveis no SUS e reforçar a proteção contra a Covid-19, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, que tem o objetivo de mobilizar o Brasil para que o país volte a ser referência em vacinação.

Leia mais: Mais De 4,1 Milhões De Brasileiros Já Receberam A Vacina Bivalente Contra A Covid-19

Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar. Tanto as vacinas bivalentes quanto as monovalentes, disponíveis em todas as unidades de saúde, são igualmente eficazes e protegem casos graves de Covid-19.

Mesmo diante da chegada das vacinas bivalentes, a pasta reforça que as vacinas monovalentes disponíveis atualmente em todo o país seguem eficazes e protegem contra casos graves e óbitos por Covid, e continuarão disponíveis para imunização da população. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, é fundamental para o controle da doença.

Fonte: Ministério da Saúde

Gabriel Dau

Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, atualmente trabalha como Redator do Jornal Contábil sendo responsável pela elaboração e desenvolvimento de conteúdos.

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