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A atualização da faixa de isenção do Imposto de Renda, deveria estar enquadrando mais brasileiros, tendo em vista, a defasagem acumulada, no entanto, o Governo apresenta dificuldades para realizar esse procedimento.
Atualmente, muito se discute no Governo Federal a respeito da atualização da tabela do Imposto de Renda, tendo em vista, que esta não ocorre há anos, sendo os últimos reajustes feitos pela última vez em 2015. Em razão disso, a tendência é que com o passar dos anos, cada vez menos pessoas estarão isentas do IR.
Ainda neste sentido, aqueles que recebem em até R$ 1,9 mil, hoje em dia, estão isentos, todavia, com a defasagem da tabela do IR chegando a um percentual de 103,87%, segundo uma pesquisa do Sindifisco Nacional, mais pessoas deveriam estar gozando deste direito, devendo ser enquadrados os contribuintes que recebem até R$ 3.689,93.
Segundo o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), autor da medida de reajuste, esse período em que a tabela não é corrigida, acarreta o pagamento de mais impostos por parte dos brasileiros.
“A demora na atualização faz com que os contribuintes passem a pagar uma alíquota maior em relação ao exercício anterior, visto que há uma defasagem inflacionária grande”, afirma o deputado
Em vista disso, nesta quarta-feira (5), será promovida uma audiência pela comissão de Finanças e Tributos da Câmara dos deputados, na qual serão discutidas as questões referentes à atualização da tabela do Imposto de Renda. Segundo o coordenador-geral de Tributação da Secretaria de Especial da Receita Federal, Fernando Mombelli, o reajuste irá gerar a necessidade de estratégias de compensação orçamentária, tendo em vista que caso a medida entre em vigor, a perda da Receita Federal seria em torno de R $37 a R $40 bilhões.
De acordo com Mombelli, deve-se ter cuidado ao mexer na faixa referente à isenção, tendo em mente que esta é muito representativa em termos de impactos orçamentários pro país. A arrecadação deste tributo soma R $178 bilhões para receita. “É um valor representativo”, afirma o coordenador-geral. Uma das compensações propostas por ele, é impor limites referente aos descontos com despesas médicas no cálculo do IR
Posto isto, confira a tabela devidamente corrigida, considerando a defasagem acumulada desde 1996:
Faixa de isenção | Tabela atual | Tabela corrigida pela defasagem acumulada desde 1996 |
Isento | R$ 1.903,98 | R$ 3.689,93 |
7,50% | R$ 2.826,65 | R$ 5.478,07 |
15% | R$ 3.751,05 | R$ 7.338,47 |
22% | R$ 4.664,68 | R$ 9.169,34 |
27,50% | Acima de R$ 4.664,68 | R$ 9.3169,34 |
Conteúdo por Lucas Machado
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