A Caixa Econômica Federal liberou no dia 14 de março a atualização de dados dos usuários do aplicativo Caixa Tem, criado originalmente para o pagamento do Auxílio Emergencial, e hoje utilizado para pagar diversos benefícios como é o caso do Bolsa Família.
De acordo com o que foi informado pelo banco, a atualização não é obrigatória, e trará mais segurança e vantagens aos usuários do aplicativo. No entanto, conforme divulgado pelo portal G1, ao realizar o processo de atualização o cliente acaba aderindo a uma poupança social digital diferente da convencional, com novos recursos e serviços, intitulada “Cliente Top”, além disso, autoriza que a Caixa possa te cobrar por serviços oferecidos.
Como mencionado anteriormente a atualização do Caixa Tem está acontecendo por meio de um calendário, ao qual a atualização é liberada de maneira escalonada aos beneficiários, conforme o mês de nascimento do usuário. O calendário segue disponível até o dia 31 de março.
Cliente Top da Caixa
Quando o usuário do Caixa Tem atualiza os dados, o mesmo é brevemente avisado de que será um “Cliente Top”, que possibilita novos produtos e serviços. No entanto é necessário que o usuário fique atento, pois como o “Cliente Top” oferece um serviço mais completo o mesmo estará dispondo de novas condições e taxas do banco. Lembre-se que o pacote gratuito no caso de quem não atualizar e autorizar libera uma quantidade limitada de serviços.
De acordo com informações repassadas os serviços gratuitos são:
- 2 saques com cartão por mês
- 2 transferências entre contas da Caixa com mesma titularidade
- 2 transferências entre contas da Caixa para outras titularidades
- 1 DOC ou TED por mês
- Consultas médicas pela internet
De acordo com informações da Caixa para o portal G1 “Você se torna um ‘Cliente Top’ por estar contribuindo para a segurança contra fraude. O objetivo principal da atualização é reforçar a segurança. Mas só atualiza quem quer”, justificou o banco.
Por fim, segundo a Caixa, em breve novos produtos destinado ao publico de baixa renda estarão disponíveis pelo aplicativo, como no caso do microcrédito a partir de R$ 100 e seguro de vida a partir de R$ 20.
Conteúdo adaptado por Jornal Contábil com informações G1