Em 2025, o Brasil estabeleceu um novo salário mínimo de R$ 1.518, refletindo um incremento de 7,5% em relação ao valor anterior de R$ 1.412. Este ajuste, que passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2025, está alinhado com a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos anos anteriores, conforme a política de valorização do salário mínimo recentemente sancionada pelo governo.
A relação entre o salário mínimo e o crédito consignado é especialmente relevante para aposentados e pensionistas do INSS. O crédito consignado se caracteriza por ser uma modalidade de empréstimo onde as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou dos benefícios previdenciários. Essa característica oferece maior segurança aos credores, resultando em taxas de juros mais baixas.
Com o aumento do salário mínimo, a margem consignável — que representa o limite da renda mensal que pode ser comprometido com esses empréstimos — também sofre um aumento proporcional. Atualmente, aposentados e pensionistas têm a possibilidade de comprometer até 45% de seus benefícios com empréstimos consignados: sendo 35% para empréstimos pessoais e 10% para cartões de crédito consignados.
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O novo salário mínimo eleva esse limite em termos absolutos, permitindo que esses beneficiários acessem um montante maior de crédito. Como resultado, eles podem contratar novos empréstimos sob condições mais favoráveis ou renegociar dívidas existentes, aproveitando as novas oportunidades financeiras que surgem com o aumento da margem consignável.
Dessa forma, o reajuste do salário mínimo não apenas contribui para melhorar a renda disponível dos aposentados e pensionistas, mas também expande suas opções de crédito consignado. Esta mudança pode desempenhar um papel fundamental na reestruturação das finanças desses beneficiários, oferecendo maior tranquilidade para lidar com imprevistos ou realizar projetos pessoais.
Para mais informações sobre esse assunto, assista ao vídeo com Eduardo Josef Wigman, diretor de produtos financeiros da Meutudo.