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Aumento do salário mínimo vai mudar os valores dos benefícios do INSS?

O Governo Federal já revelou o valor do reajuste do salário mínimo para 2021. O piso nacional passará de R$ 1.045 para R$ 1.067. O acréscimo foi de R$ 22,00 em relação ao atual valor. Os trabalhadores terão seus pagamentos alterados, o que irá acontecer também com aposentados e pensionistas.

O reajuste do salário mínimo é feito anualmente pelo Governo Federal que leva em conta as variações da inflação. Para o aumento em 2021, o governo aplicou 2,10%, o que elevou o piso para R$ 1,067.

Para reajustar o salário mínimo, o governo aplicou 2,10%, mediante as variações da inflação.

Porém, para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a quantia não é satisfatória para manter os aposentados e pensionistas. O novo teto do INSS será de R$ R$ 6.229,18. Atualmente o valor está em R$ 6.101,06.

Como funciona o reajuste?

O INSS reajusta os pagamentos dos segurados de acordo com o piso nacional. Este é um dos motivos pelo qual o governo não realiza grandes aumentos no salário mínimo. Quanto maior for o salário mínimo, mais pesada fica sua folha de pagamentos.

Para os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e auxílio reclusão, a mudança no valor é automática, já que o pagamento mínimo desses benefícios é o piso nacional.

Entretanto, para outros depósitos como aqueles referente ao auxílio doença, salário família, entre outros, também há mudanças, mas de forma indireta.

Nesses benefícios o valor tem como piso o salário mínimo, no entanto, não há uma obrigatoriedade de conceder a quantia por total. O cálculo varia de acordo com a situação previdenciária de cada cidadão.

Reajuste no salário mínimo não trará alterações altas

Se formos levar em conta a inflação de 2019, que teve uma dimensão maior a partir da crise econômica do novo coronavírus, o valor do reajuste do salário mínimo para 2021, será insuficiente.

Caso fosse feito um reajuste de acordo com a realidade em que vivemos, o pagamento deveria ser até 5 vezes maior do que valor atual.

Para chegar a esse valor de 5 vezes maior, é levado em consideração informações como o valor da cesta básica que vive a maior alta de sua história.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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