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Aumento na conta de luz! Julho terá bandeira amarela

É oficial! A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho.

Em resumo, a cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.

De acordo com a agência, a previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra.

Leia também: Entenda o impacto das bandeiras tarifárias na sua conta de luz

Aumento na conta de luz

Na prática, a previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas.

Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior. O resultado é um aumento na conta de luz.

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.

Então, as bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.

Exceção no aumento da tarifa

Cabe mencionar que a ANEEL decidiu manter as tarifas de energia atuais da companhia Rio Grande Energia (RGE Sul) Distribuidora de Energia por dois meses.

Assim, o reajuste tarifário na conta de luz da RGE que estava previsto para o dia 19 de julho, com a prorrogação autorizada pela diretoria colegiada da Aneel, somente virá após 18 de agosto.

Aliás, a previsão era de que a tarifa dos consumidores da RGE Sul subisse, em média, 1,10% para todos os consumidores, sendo -3,99% para a alta tensão e 3,72% para baixa tensão. Para os clientes residenciais em baixa tensão, o reajuste ficará em 3,13%.

Como se sabe, em maio deste ano, o governo do Rio Grande do Sul decretou situação de calamidade pública no estado, por causa dos problemas provocados por chuvas intensas. A situação foi reconhecida oficialmente pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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