Os caminhoneiros continuam insatisfeitos com o Governo Federal e podem definir por uma nova paralisação. A insatisfação está nos constantes aumento dos combustíveis. Na semana passada houve um aumento de 20% determinado pela Petrobras.
O diesel foi reajustado em 24,9% atingindo em cheio os caminhoneiros. O governo tenta convencer os trabalhadores a não apelarem para uma nova greve. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua equipe estão monitorando os líderes de sindicatos de caminhoneiros para não serem surpreendidos com uma nova paralisação. De acordo com o Ministério da Infraestrutura e do Palácio do Planalto, há um certo controle que tranquiliza, mostrando que por enquanto não haverá nenhum tipo de decisão que possa impactar o país.
Em 2018, no governo de Michel Temer, os caminhoneiros decretaram greve, o que provocou uma abrupta interrupção do fornecimento de bens e insumos básicos da economia. As cidades começaram a ficar sem produtos, tiveram falta de combustíveis em postos de gasolina, criando um impacto na economia e também na inflação e no PIB.
Os caminhoneiros movimentam 60% de toda a carga brasileira, percorrendo os 1,7 milhões de quilômetros de estradas que há em nosso país. Praticamente tudo o que é utilizado na sociedade passa por um caminhão.
De acordo com a Istoé Dinheiro, uma das principais lideranças caminhoneiras da greve de 2018 que parou o País, Wallace Landim “Chorão”, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), tem evitado responder diretamente sobre as paralisações.
“Chorão” já havia dito durante uma entrevista ao Estado de São Paulo, que se houver uma greve ela não será orquestrada, mas acontecerá de forma natural – como é o caso da CNTA.
O diesel representa 46,08% dos custos diretos do transporte. Assim, a alta do diesel afeta tanto o transporte de passageiros quanto o de carga. Isso significa que quando ele sobe de preço, os produtos também ficam mais caros.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) se posicionou em relação ao aumento dos combustíveis.
O caminhoneiro Wanderlei Alves (Dedeco), um dos responsáveis pelo movimento em 2018, disse à jornalista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, que “os caminhoneiros autônomos e os empresários de transporte têm que se unir e parar o país. Ninguém vai aguentar. As transportadoras que têm 500, mil caminhões, com milhares de funcionários para pagar, vão quebrar”, se referindo aos constantes aumento do diesel no país.
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