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Geralmente, a discussão acerca da transformação digital e suas contribuições para o cotidiano empresarial é conduzida sob o pretexto do impacto técnico e as mudanças no método de trabalho.
Claro, a simplificação de tarefas padronizadas representa uma vertente tecnológica indispensável, simbolizando o poderio da máquina em otimizar processos e facilitar a vida dos profissionais.
No entanto, a abrangência do tema nos dias atuais não se limita ao aprimoramento de práticas antiquadas.
Para entender a importância de se implementar o suporte de plataformas de automação, é necessário ir além, principalmente por parte de figuras de liderança, responsáveis pelas tomadas de decisão.
Como as operações internas de uma organização se interligam? A tecnologia é capaz de abordar todos os departamentos? Em termos estratégicos, ela é decisiva? Utilizando esses questionamentos como referenciais, proponho uma breve reflexão sobre o papel da automação de serviços quanto à potencialização de procedimentos operacionais.
Toda mudança começa por cima. No âmbito das empresas, essa frase se mostra extremamente válida.
O gestor, como o grande catalisador de uma comunicação interna, precisa abraçar com veemência a chegada de novas possibilidades.
Em outras palavras, se comportar de forma omissa durante a transição para um sistema de trabalho totalmente novo não é uma alternativa aconselhável, por mais óbvio que possa parecer.
Muitas companhias sofrem com a falta de assimilação da transformação digital pela fragilidade na comunicação escolhida.
Fomentar uma cultura orientada à capacitação de profissionais, facilitando o alinhamento entre as partes interessadas, inclusive colaboradores, deve ser a base estrutural para a consolidação de uma gestão capaz de extrair o que há de mais vantajoso na presença da máquina.
O protagonismo estratégico ainda repousa no material humano, e inserir esse conceito é missão de qualquer liderança. Isso nos leva ao próximo tópico.
Deixar que soluções de tecnologia se encarreguem de atividades padronizadas e de caráter exaustivo não é sinônimo de abdicar da presença humana como fator preponderante para a continuidade dos processos, bem como os resultados retirados dos mesmos.
Validações manuais, armazenamentos físicos de informações delicadas a rigor da lei, são características incompatíveis com o que se espera das organizações, tanto por parte do mercado, reconhecidamente caótico e em evolução constante, quanto pelo público-consumidor, maior interessado nos serviços e produtos oferecidos.
Com a máquina preenchendo lacunas e funções básicas, as pessoas, componentes de valor inquestionável, terão tempo hábil e disposição para conduzir tarefas mais estratégicas, que exigem a subjetividade encontrada na percepção humana.
A automação cumpre a finalidade de servir aos profissionais e não os ofuscar. A troca é mútua e o maior beneficiado é o próprio negócio.
Estruturar o ambiente de TI não é um movimento secundário ou de peso menor. Uma das maiores lições herdadas pelo período conturbado nos últimos meses foi que sem o suporte da tecnologia, estratégias em resposta à crise simplesmente não se sustentam.
Seja para assegurar a integridade dos dados, proporcionar análises preditivas confiáveis ou contribuir para o crescimento da empresa em sua totalidade, a transformação digital é uma tendência que se justifica quando colocada em execução.
Mas para que ela ocorra de forma gradual e maximizada, pilares organizacionais devem ser levantados. Sem exceções.
Em resumo, volto a enfatizar a relevância de se repensar a concepção que o cenário empresarial possui sobre a tecnologia.
Se a inércia operacional quanto a métodos de trabalho ineficazes e antigos é algo minimamente questionável, a ingressão à era tecnológica deve ser encarada com a complexidade que o assunto exige.
Aprendizados rotineiros, particularidades comportamentais, influência direta na comunicação interna, as variáveis são numerosas e fundamentam a utilização de uma abordagem flexível por conta do gestor, refletindo na elaboração de um planejamento estratégico igualmente inovador.
Qual é a sua opinião quanto à automação de serviços e os benefícios sentidos na prática? Participe do debate e faça essa reflexão!
Por Everton Moreira é CEO da Avanter.
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