A ideia da atual gestão do país é lançar o novo Bolsa Família, que agora será chamado Auxílio Brasil, em novembro deste ano. Contudo, a equipe econômica do governo ainda procura soluções para abrir um espaço no orçamento para lançar o programa.
Até o momento, o governo estuda 2 possíveis soluções para viabilizar o Auxílio Brasil, Estas dizem respeito a reforma do IR (Imposto de Renda), atualmente em tramitação no Senado Federal e a PEC dos precatórios, em avaliação na Câmara dos Deputados.
Contudo, ainda resta a dúvida se, de fato, será possível lançar a nova versão do Bolsa Família, com os novos valores e a estimada ampliação do programa. Isto porque, ainda se discute uma, também, possível extensão do Auxílio Emergencial.
Conforme Daniella Lima, jornalista da CNN Brasil, o Presidente da República, Jair Bolsonaro estaria preocupado com o futuro do Auxílio Brasil. Segundo ela, o líder do executivo não descarta uma prorrogação do Auxílio Emergencial, justamente, devido a isto.
“O presidente Bolsonaro avalia SIM, e com detalhes, prorrogar o auxílio emergencial porque vê dificuldade na aprovação do novo bolsa família” diz a jornalista em suas redes sociais.
Em mesma publicação, a jornalista diz que irá trazer mais detalhes sobre as conversas em Brasília referente aos últimos dias.
Em contrapartida, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, ao que parece vai contra a extensão do Auxílio Emergencial. Isto porque, a prorrogação do benefício em questão já estaria extrapolando os gastos dos cofres públicos.
Além de Guedes, integrantes do Banco Central também se manifestaram em recentes entrevistas que não há necessidade de estender o auxílio agora, apesar de parecer uma solução mais simples.
Enfim, ainda não há informações oficiais de como a parcela da população ficará amparada, após o encerramento da distribuição do Auxílio Emergencial. Enquanto isso, não é divulgado, confira no tópico a seguir o que está previsto no Auxílio Brasil.
Novo Bolsa Família, o que muda?
Além da alteração do nome para Auxílio Brasil, a atual gestão já havia prometido uma ampliação do Bolsa Família, além de aumentar em ao menos 50% o atual valor pago.
Neste sentido, atualmente o programa concede uma cota média de R$ 189, e ampara cerca de 14 milhões de brasileiros. A ideia é aumentar o valor para R$ 300, e ampliar o alcance do Bolsa Família para 17 milhões de cidadãos.
Ademais, a reestruturação do programa pretende trazer o pagamento de novos benefícios para grupos específicos amparados pelo Auxílio Brasil. Confira:
- Benefício Composição Familiar: destinado a jovens de 18 a 21 anos incompletos;
- Bolsa de Iniciação Científica Júnior: Para estudantes que obtiveram destaque em competições acadêmicas e científicas;
- Auxílio Criança Cidadã: destinado às famílias com criança de até 48 meses incompletos que não conseguem vaga em creches;
- Auxílio Esporte Escolar: para estudantes de 12 e 17 anos incompletos, que se destacaram em jogos esportivos escolares;
- Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: para quem possuir vínculo de emprego formal e estar incluído no Auxílio Brasil;
- Auxílio Inclusão Produtiva Rural: concedido aos agricultores familiares cadastrados no Cadúnico;
- Benefício Primeira Infância: para famílias com crianças de até 36 meses incompletos;
- Benefício de Superação da Extrema Pobreza: para quem recebeu os pagamentos do Auxílio Brasil, todavia, ainda não superou a linha de extrema pobreza;
- Benefício Compensatório de Transição: destinado ao amparo de pessoas prejudicadas com transição entre o Bolsa Família e o Auxílio Brasil.