Chamadas

Auxílio-doença para desempregados, veja como receber

O desemprego é um momento muito delicado na vida de milhares de pessoas, imagina então quando o trabalhador está desempregado buscando uma recolocação profissional e ainda é acometido por alguma doença ou acidente.

Caso o cidadão estivesse trabalhando, o primeiro cenário a vir à mente seria de solicitar o auxílio-doença. Mas e no caso do trabalhador que está atualmente desempregado, será que é possível solicitar o benefício?

Apesar da tensão que este momento pode gerar, saiba que existem alguns casos, em que mesmo a pessoa estando desempregada, é possível solicitar o auxílio-doença.

Isso porque, mesmo na situação de desemprego, ainda haverá uma certa proteção Previdenciária, que manterá a chamada qualidade de segurado e será possível pedir o auxílio-doença.

Desempregado também pode receber o auxílio-doença

Para garantir o auxílio-doença, atualmente conhecido como benefício por incapacidade temporária, é preciso que o trabalhador se enquadre em três requisitos básicos, que são eles:

  1. Estar incapacitado para o trabalho;
  2. Ter cumprido a carência mínima de 12 meses;
  3. Ter a qualidade de segurado.

No último requisito, ou seja, ter a qualidade de segurado é estar com as contribuições em dia, onde, consequentemente, você garante a qualidade de segurado da Previdência.

Todavia, mesmo em momentos em que não há o pagamento ao INSS é possível continuar tendo qualidade de segurado, isso através de um importante mecanismo conhecido como período de graça.

Período de graça e o auxílio-doença

Resumidamente, o período de graça nada mais é do que o tempo definido por lei ao qual você deixa de contribuir junto ao INSS, mas ainda, sim, mantém a qualidade de segurado.

Sendo assim, mesmo estando desempregado, você pode garantir acesso aos benefícios previdenciários, como o auxílio-doença e salário maternidade.

Afinal de contas, seria injusto pensar que você foi demitido de seu trabalho e, imediatamente, você perde o seu direito previdenciário e os benefícios do INSS.

Justamente por isso foi criado um mecanismo conhecido como período de graça, para manter você com qualidade de segurado, enquanto não consegue realizar novas contribuições previdenciárias.

Funciona da seguinte forma: você poderá ficar protegido pela Previdência até 12 meses da última contribuição para o INSS quando deixar de trabalhar de forma remunerada.

Em suma, após você sair do seu trabalho, você ainda poderá garantir direito aos benefícios do INSS, por um período mínimo de mais 12 meses.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

Recent Posts

INSS: confira o calendário de pagamentos de fevereiro

Milhões de pessoas ainda vão receber seus benefícios do INSS referentes ao mês de janeiro…

43 minutos ago

Brasil atinge 21,6 milhões de empresas ativas em 2024; Simples Nacional domina 84% do mercado

Introdução ao Relatório Jornal Contábil de Empresas no Brasil O Brasil encerrou 2024 com 21,6 milhões…

11 horas ago

Artigo: O empresariado brasileiro e o ano mais difícil na transição pós-reforma

A reforma tributária, solução para simplificar a tributação sobre o consumo, apresenta desafios significativos para…

12 horas ago

Inscrições para o Fies abertas até sexta-feira, dia 7. Veja como fazer

Se você participou de alguma edição do Enem, quer parcelar seus estudos e está tentando…

13 horas ago

Inteligência Artificial e os escritórios contábeis: uma parceria estratégica para o futuro

A inteligência artificial (IA) está transformando diversos setores da economia, e com os escritórios contábeis…

15 horas ago

Dia Mundial do Câncer: campanha estimula prevenção e INSS tem benefícios garantidos

Nesta terça-feira, dia 04 de fevereiro, é uma data dedicada ao Dia Mundial do Câncer.…

16 horas ago