O auxílio emergencial vai deixar de atender 43% dos brasileiros que foram cortados e não receberão o benefício. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Cidadania, que demonstra que mais de 29 milhões de pessoas que receberam o benefício no ano passado tiveram o auxílio cortado. O número é 70% maior do que o previsto pelo Governo Federal, estimava 17 milhões. Só vão receber o auxílio emergencial em 2021, 39 milhões de pessoas.
![Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2020/11/DINHEIRO-1024x613.jpg)
O corte está ligado as novas restrições impostas pelo Governo Federal para liberar o benefício. Em 2020 não existia limite de renda total para as famílias, e a renda per capita era de um salário mínimo e meio. Mas, este ano, para receber o auxílio, a renda da família não pode ultrapassar a três salários mínimos (R$ 3.300), sendo que a renda per capita está limitada a meio salário mínimo (R$ 550).
Também foram alterados os valores do benefício, as parcelas vão variar entre R$ 150 a R$ 375 e o valor médio será de R$ 250.
Uma pessoa que mora sozinha receberá R$ 150;
Uma família com duas pessoas ou mais receberá R$ 250
As mulheres chefes de família receberá R$ 375.
A importância do Auxílio emergencial
Na atual crise econômica do país causada pela pandemia de Covid-19, que está afetando muitos brasileiros, vai precisar de um auxílio do governo. São 14,5% de desempregados, conforme projeta os cálculos feitos pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil