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Auxílio Emergencial: como será o pagamento em 2021?

A PEC Emergencial que viabiliza os pagamentos do Auxílio Emergencial foi aprovada no Senado em 1° e 2° turno. O texto que foi encaminhado para a Câmara dos Deputados, foi aprovada em 1° turno, na madrugada desta quarta-feira (10), o texto principal da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que contém medidas de controle de gastos públicos e autoriza o pagamento do novo auxílio emergencial em até R$ 44 milhões. O texto recebeu 341 votos favoráveis.

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Porém, ainda precisa ser apreciada os destaques (propostas e mudanças) apresentadas ao texto. Depois, acontecerá uma segunda votação da proposta. Como se trata de uma proposta de alteração na Constituição, será preciso ser aprovada em duas votações na câmara e no Senado. Como já foi aprovada pelo Senado, sendo aprovada na Câmara sem alterações, poderá ser promulgada, porém, se os deputados alterarem o texto, ele precisará voltar para o Senado para passar por uma nova votação.

Com a viabilização dos pagamentos do benefício, o governo editará uma Medida Provisória (MP) com todas as informações da nova prorrogação do benefício, como valores, prazo de duração além de regras para recebimento e todos os detalhes da nova rodada.

Irregulares e devolução

Há uma esperança no ar, muitos brasileiros desejam a liberação da nova rodada de pagamentos, para a maioria, o dinheiro não será uma renda extra, e sim uma fonte para poder comprar alimentos, medicação e sustento familiar.

Mas, o governo em 2021, não irá beneficiar os 65 milhões de cidadãos que receberam o auxílio ano passado. Para este ano, tudo indica que apenas 40 milhões de pessoas serão beneficiadas.

Muitas famílias ficarão de fora da nova rodada do auxílio emergencial, no entanto, o governo garante que só será removido da nova prorrogação aqueles que não têm direito ao recebimento das novas parcelas.

O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou o balanço da Fiscalização do Auxílio Emergencial. Muita gente ficou surpresa com o resultado.

Segundo identificação do TCU pelo menos 7,3 milhões de pessoas receberam indevidamente o benefício, o que representou R$ 54 bilhões pagos. Além disso, a Receita Federal informou que todos que receberam o auxílio emergencial e tiveram renda tributável acima de R$ 22,8 mil em 2020 terão que declarar o benefício e devolvê-lo aos cofres públicos.

Datas da liberação

A pretensão do governo é que o auxílio comece ainda em março, a partir do 18, inciando com os beneficiários do Bolsa Família, e no final de mês para os demais.

No entanto, se faz necessário esperar a votação da PEC Emergencial na Câmara dos Deputados, torcendo para que não haja alterações no texto que foi enviado pelo Senado.

Sendo confirmado a liberação do auxílio para o Bolsa Família, o pagamento será feito através do calendário habitual do programa, confira:

NIS Final 1 – Recebem dia 18 de março
NIS Final 2 – Recebem dia 19 de março
NIS final 3 – Recebem dia 22 de março
NIS final 4 – Recebem dia 23 de março
NIS final 5 – Recebem dia 24 de março
NIS final 6 – Recebem dia 25 de março
NIS final 7 – Recebem dia 26 de março
NIS final 8 – Recebem dia 29 de março
NIS final 9 – Recebem dia 30 de março
NIS final 0 – Recebem dia 31 de março

O auxílio emergencial terá até três valores

O auxílio poderá contar com três valores, que deverá obedecer a composição familiar para realizar o pagamento:

Famílias compostas por um único membro devem receber R$ 150;
Famílias com dois ou mais membros (com exceção das mães chefes de família) devem receber R$ 250;
Mães chefes de família devem receber R$ 375.

Governo não permitirá novos cadastros

A nova prorrogação do auxílio emergencial será liberada apenas para os beneficiários que já receberam as parcelas no ano passado. Não sendo necessário realizar um novo cadastro.
Fique ligado: Não será possível cadastrar novas pessoas no benefício. Embora, organizações da sociedade civil considerarem urgente a abertura de um novo prazo para pedidos do auxílio, a estratégia do governo não permitirá novos inscritos.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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