Recentemente o Ministério da Cidadania anunciou o bloqueio de 922.600 contas de beneficiários do Bolsa Família que foram contemplados pelo auxílio emergencial.
A medida aconteceu no mês de agosto após uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) para cancelar 613.190 cadastros e suspender outras 309.503 inscrições.
A ação foi executada após indícios de descumprimento dos requisitos exigidos para receber o benefício, por cerca de um milhão de trabalhadores.
As respectivas suspensões e cancelamentos ocasionaram na retenção de R$ 550 milhões que seriam distribuídos entre o pagamento do benefício para mais de 900 mil inscritos.
De acordo com o Ministério da Cidadania, os beneficiários afetados voltarão a serem contempladas ainda em setembro, e receberão junto ao novo valor de R$ 300,00 que será oferecido até o fim do ano, os R$ 600,00 referentes ao mês anterior.
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Na oportunidade, o ministério afirmou que, todos os beneficiários que tiveram as contas bloqueadas, porém, se enquadram nos requisitos que visam dar direito ao recebimento do auxílio, terão os cadastrados reativados ainda neste mês.
Além disso, serão recompensados com o valor retroativo.
Além disso, os beneficiários do Bolsa Família e que, também recebem o auxílio emergencial, mas, tiveram a inscrição cancelada, também receberão a compensação do valor a partir desta quarta-feira, 17.
A quantidade de cadastros que realmente foram bloqueados por inconstâncias nas informações ainda não foi divulgada.
Entretanto, cabe ressaltar que, o Governo tem o direito de revisar os registros a qualquer momento, além de também pode exigir o estorno da quantia.
Por outro lado, o pagamento do valor referente ao Bolsa Família não pode ser cortado desde o dia 20 de março de 2020.
Por Laura Alvarenga